"Hoje vivo o meu sonho num país de oportunidades", celebra o músico e baixista brasileiro Diogo Oliveira

Conhecido pelo nome artístico Diogo BrownBass, o baixista e diretor musical criou a banda Gafieira Rio Miami.

Por Arlaine Castro

Diogo Brown Brass é músico e atua como diretor musical e baixista.

A Flórida segue atraindo cada vez mais brasileiros, que chegam com o intuito de construir sua carreira ou abrir um próprio negócio.

Nos últimos anos, aumentou o número de profissionais e famílias brasileiras que buscam vistos americanos, para empreender ou continuar os estudos. As principais concentrações de brasileiros estão na Flórida, Massachusetts, Nova York, Califórnia, Nova Jersey, Connecticut e Geórgia.

De acordo com um relatório da Florida Chamber Foundation, a comunidade brasileira contribui anualmente com aproximadamente US$ 10,7 bilhões para a economia da Flórida. Essa contribuição vem de vários setores, incluindo imobiliário, financeiro, serviços e varejo.

Com o objetivo de destacar profissionais brasileiros de diferentes áreas e compartilhar suas histórias de vida nos Estados Unidos, o Gazeta News criou o quadro "Sonho Americano", onde profissionais de diferentes áreas contam sobre sua trajetória, suas dificuldades e vitórias na 'Terra do Tio Sam'.

Nesta edição, destacamos Diogo Oliveira, 43 anos, músico profissional, compositor e produtor musical. Natural de Niterói, Rio de Janeiro, e mais conhecido pelo nome artístico de Diogo BrownBass, trabalha para a Univision como baixista e diretor musical de um programa em espanhol chamado Enamorandonos.

Morando no sul da Flórida há 16 anos, é conhecido na comunidade brasileira e internacional com a banda Gafieira Rio Miami. Nesta entrevista, ele conta um pouco da sua trajetória pessoal e profissional nos EUA.

GN - O que te motivou a trabalhar na área musical?

Viver da música é um sonho que tenho desde os meus 13 anos de idade. E graças a Deus e a minha família, a música sempre foi a minha área.

GN - Já teve alguma outra profissão/trabalho anterior que não fosse a atual?

Quando eu tinha os meus 14-15 anos, tentei arrumar um emprego numa loja de música, mas não fiquei nem uma semana.

GN - O que você destacaria como o seu diferencial profissional?

Creio que o meu astral, dedicação e seriedade e o fato de conhecer e respeitar várias culturas musicais (e falar três línguas também), ajudaram muito para conseguir o posicionamento que tenho hoje.

GN - Mais profissionais brasileiros têm vindo aos EUA para trabalhar de forma legal. O que você acha disso?

Eu acho ótimo, pois, inclusive na música, o mercado brasileiro no sul da Flórida é extremamente escasso de profissionais da área. Conto nos dedos aqueles que realmente posso confiar para trabalhos grandes.

9 - Os EUA são um país muito buscado por imigrantes em busca do "sonho americano". O que é esse "sonho americano" para você?

Olha, sinceramente, eu nunca tive o sonho de viver aqui, as coisas simplesmente foram acontecendo da forma que tinham que acontecer. Mas como tudo aqui acontece com muito mais seriedade, acabou funcionando muito bem pra mim e hoje vivo o meu sonho de ser músico num país onde tem mais oportunidades para todos os que realmente querem.