Em um processo que poderia levar ao reconhecimento nacional de casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a Suprema Corte dos Estados Unidos analisou, no dia 28, as alegações sobre os direitos constitucionais dos casais homossexuais de se casarem.
Centenas de ativistas a favor e contra o direito ao casamento gay se manifestaram do lado de fora da sede do Supremo Tribunal, onde os nove juízes estavam se preparando para abrir um dos casos mais controversos do país.
No início da sessão, o tribunal mostrou sua já conhecida divisão, em que quatro juízes são a favor da “mudança na instituição do casamento”.
Foram discutidas várias questões fundamentais, como se o ponto principal de um casamento é a procriação, o preconceito contra homossexuais e se não seria melhor que cada estado decidisse por si a legalidade do casamento gay, como tem acontecido.
Em apoio aos casais homossexuais que entraram com a ação, o advogado-geral dos Estados Unidos, Donald Verrilli, defendeu a posição da administração Obama.
“Em um mundo em que gays e lésbicas vivem abertamente em nossas comunidades, é simplesmente insustentável que essas pessoas devem ter direitos negados ou que devam esperar”, argumentou.
Os juízes vão dar seu veredicto em um período de aproximadamente dois meses.
