No ano passado, uma execução por injeção letal em Oklahoma virou notícia mundial depois que o condenado à morte, Clayton Lockett, agonizou por mais de 40 minutos em um processo que não poderia passar de 10 minutos.
No dia 16, testemunhas revelaram que os problemas na injeção letal foram como um “filme de terror”, de acordo com a “AFP”. A injeção letal continha um coquetel de medicamentos que não havia sido testado previamente nos EUA.
O jornal local “The Tulsa World” divulgou, no dia 16, um relatório sobre o que ocorreu no dia 29 de abril de 2014, com base em cerca de 100 entrevistas com testemunhas do departamento de Saúde Pública, que revelam um sórdido relato da morte de Lockett, com o pessoal médico realizando múltiplas tentativas para encontrar uma veia no corpo do prisioneiro enquanto corriam para completar outra execução prevista para o mesmo dia.
A agonia de Lockett começou quando se decidiu injetar o coquetel letal através da artéria femoral, mas o produto, conhecido por midazolam, se espalhou pelos tecidos no lugar de circular pela veia. Segundo uma testemunha, o local da execução se tornou um “caos repleto de sangue”.
Outra testemunha disse que foi “uma cena de filme de terror”, porque Lockett se retorcia na maca quando deveria estar inconsciente.
A Corte de Apelações descreveu a execução como um “desastre de procedimento”. A paramédica encarregada do procedimento disse aos investigadores que não tinha experiência em injeções intravenosas na artéria femoral.
