Os democratas do Senado do Colorado deram aprovação preliminar no dia 10 a uma medida que iria definir novas taxas de mensalidade de faculdade para os moradores que são imigrantes indocumentados.
A proposta deste ano para alunos imigrantes sobreviveu em uma votação do partido democrata, mas ainda não está claro se a proposta vai morrer quando chegar na Câmara, que tem a maioria republicana, como aconteceu no ano passado.
O projeto de lei criaria uma nova taxa, mais alta que a mensalidade para cidadãos do estado, porém mais baixa para pessoas de fora do estado. Analistas legislativos projetam que cerca de 500 imigrantes indocumentados que residem no Colorado se beneficiariam da nova medida.
Os partidários dos democratas argumentaram que a nova taxa não vai custar aos contribuintes, e poderia atrair novas receitas para as escolas.
“Diga-me em que não faz sentido em permitir que essas crianças fiquem aqui e façam isso?”, perguntou o senador democrata Rollie Heath, de Boulder. “Sim, isso pode ser uma decisão emocional. Mas basta olhar para os dólares”.
Republicanos rejeitaram a nova taxa e disseram ser uma proposta de fachada que não irá resolver um problema fundamental do governo.
“A questão é, você quer dar a alguém que está aqui ilegalmente esse benefício?” , disse o senador republicano Scott Renfroe, de Greeley.
Depois de mais um voto cerimonial, a medida vai para a Câmara, onde os republicanos têm a maioria de um voto e o resultado do projeto de lei poderá depender de qual comissão irá cair, para ser considerado.
No ano passado, uma medida similar morreu no Comitê Judiciário da Câmara. Se os republicanos da Câmara enviarem o projeto de lei para outra comissão, ou se um deputado mudasse de ideia, o resultado poderia ser diferente. Até agora, o presidente da Câmara, Frank McNulty, não revelou para quem ele atribuirá a medida.
É muito cedo para dizer se qualquer republicano da Câmara será influenciado pela nova proposta. Tipos diferentes de proposta de lei para a mensalidade de imigrantes indocumentados já foram propostas e rejeitadas cinco vezes no passado.
Se os republicanos do Senado no dia 10 eram algum guia para a aprovação ou não da proposta, os argumentos foram contra, dizendo que isso envia uma mensagem errada, não importando como é feita.
