Ainda em continuação quanto as informações inverídicas, parciais, evasivas e irresponsáveis, prestadas e firmadas pelo Ministro de R. Exteriores e encaminhadas à Câmara Federal, Senado Federal e Conselho Federal da OAB, nas quais, entre outras, afirmam, de má-fé e falsamente, que este profissional exerce ilegalmente as profissões as quais, por direito adquirido as conquistou merecida e honestamente, sem qualquer influência de políticos ou chefes hierárquicos. Tais informações, redigidas num português rudimentar, foram municiadas, maliciosa e equivocadamente pela administração do Consulado de Miami, encabeçada pelo embaixador-marajá (assim denominado pelo jornal O Globo), Hélio Vitor Ramos Filho, e seus auxiliares, e que o ainda ministro apenas firmou. Mas, que, certamente, no momento oportuno a ser questionado nos inúmeros processos a tramitar junto aos Tribunais competentes quanto a tais informações, repetirá o gesto do já condenado José Genoíno e dirá que não sabia de nada. E que, tão somente, oficializou as famigeradas informações. É voz corrente nos corredores palacianos, do Congresso e mesmo sob as arcadas do Imaraty, que “Ele já subiu no telhado”. E, claro, juntamente com centenas de seus áulicos e incompetentes pelo mundo afora. E seria, no mínimo, digno se ele já houvesse “solicitado o boné’, como se diria no jargão popular. Principalmente, após a reportagem da revista IstoÉ, que entre outras, lhe denomina como: patriota torto, cheio de deslizes diplomáticos, trapalhão e medroso (tremeu durante uma audiência com a presidente Dilma), além de ser acusado pelo jornal paraguaio ABC, em editorial publicado no dia 19 p.p., sob o título “Un Canalla Intelectual”, onde se destaca: “Engañosas, infames y profundamente hipócritas fueron las expresiones vertidas el miércoles pasado por el ministro de Relaciones Exteriores del Brasil, Antonio Patriota....”. Aqui, valendo também a máxima do “quem cala consente”, eis que até o momento não se conhece na mídia tupiniquim ou do exterior alguma palavra de defesa ou solidariedade a este, que é considerado, hoje, um dos mais nulos ministros da história das Relações Exteriores brasileira. José Maria Paranhos, o Barão do Rio Branco, deve estar ser revirando em sua última morada. Por outro lado, nunca é por demais saber, que um consulado brasileiro no exterior não é uma extensão territorial do país, sendo apenas uma área física inviolável, e que a maioria das leis nela aplicáveis são de competência da Justiça Brasileira, ao contrário do que muitos néscios, escorados por uma injustificada imunidade diplomática, teimam em não obedecer. Também se espera que alguns funcionários públicos, empavonados por imunidades diplomáticas, os quais, além de violarem as prerrogativas profissionais de advogado brasileiro deste operador do direito, inclusive, covardemente lhe tentaram constranger, usando ilegamente um policial miamense no intuito de amordaçá-lo, quanto a uma série de denúncias, hoje, corroboradas por incontáveis gestos de solidariedade que invadiram as redes sociais e órgãos de imprensa. Equivocaram-se, pois medidas judiciais junto a Tribunais competentes já lhe foram ajuizadas. E para conhecimento dos mesmos, os órgãos fiscalizadores federais já foram comunicados de tal procedimento, para que eles não venham fazer uso ilegal do dinheiro público para o pagamento de honorários que, certamente, terão que arcar com defensores a serem contratados. Ainda, segundo a revista IstoÉ, em nenhuma carreira pública o corporativismo é tão forte como na diplomacia. Uma tradição que serve ao sigilo decorrente de uma atividade sensível, mas que acaba justificando atos pouco transparentes e abusos funcionais. Por falar nela, por que até agora o MRE não desmentiu aquela matéria citando o Dep. Federal Osmar Serraglio (relator do Mensalão), que questionou as atividades do advogado americano contratado pelo Consulado de Miami que, entre outras, distribui um “business card” apresentando, na frente, a função no Consulado e, no verso, as informações de seu escritório profissional? Sem contar que, até o momento, não apareceu o contrato correspondente, apenas uma carta mal redigida, firmada por uma vice-cônsul, mencionando a contratação. Assim, para desmarcarar de vez algumas das inverdades contidas nas informações apresentadas e firmadas pelo, hoje, quase ex-ministro das R. Exteriores, abaixo os comprovantes de que este advogado brasileiro está HABILITADO a desempenhar as funções – no Brasil e nos EUA - a que se propõe e, sempre, rigorosamente dentro dos limites das leis pertinentes.