Mais de trinta milhões de americanos compraram no ano passado para seus cachorros presentes de Natal que vão desde um simples osso de plástico a uma luxuosa maleta de um famoso desenhista.
Segundo a empresa Packaged Facts, em 2005 os americanos desembolsaram US$ 8,5 bilhões em presentes para seus cachorros, uma quantia que este ano deve aumentar.
Com essa perspectiva, lojas grandes e pequenas oferecem uma variada seleção de produtos para atender às necessidades de todos os orçamentos.
Entre os acessórios mais modestos estão os pratos de comida para cachorros e gatos do desenhista Kate Spade, que custam entre US$ 25 e US$ 30 e podem ser adquiridos nas grandes redes.
Os artigos de moda nesses estabelecimentos são os colares com incrustações de cristal - sobretudo os que levam o nome do animal de estimação -, e cujos preços variam entre dez e 220 dólares.
Mas quem quiser algo bastante mais caro e/ou extravagante, também pode encontrar.
Uma bolsa de pele para transportar o animal chega a US$ 720 e alguns acessórios caninos da célebre empresa Burberry podem chegar a US$ 395.
Modern Tail, que se reivindica “a boutique de luxo para animais de estimação”, oferece “o mais”: bolsas de couro para transportar o cachorro que custam US$ 600, um abrigo tipo Chanel que chega a US$ 119, e um vestido de noiva com véu por US$ 150.
O catálogo dessa loja é tão abundante que pode chegar a enjoar, e inclui desde biquínis e roupões de banho até fantasias de personagens como Batman, Superman e Papai Noel.
Para os viciados em tecnologia, há estabelecimentos que oferecem o Global Pet Finder, um aparelho eletrônico que “encontra cachorros” e custa US$ 350, e o PetsCell, um telefone celular em forma de osso que se pendura na coleira do cão, por US$ 349.
Os mais originais podem optar por presentear seu fiel amigo peludo com um dia de relaxamento em um “spa canino” - que por US$ 50 inclui banhos de aroma e um tratamento esfoliante -, ou um retrato da fotógrafa nova-iorquina Amanda Jones, por US$ 850.
Segundo especialistas do setor, como Bob Vetere, diretor de operações da empresa American Pet Products Manufacturers Association, o segredo do sucesso de vendas deste tipo de produtos é o sonho irrenunciável dos donos de “humanizar” seus cachorros.
“Comprar para nossos animais de estimação um presente de tipo humano nos faz sentir bem, e eles ficam felizes”, afirma.
Outros especialistas, como Dean Johnson, operador da PetLand, insistem no efeito que teve no mercado o exemplo de “celebridades como Paris Hilton”.
Essa rica herdeira do império hoteleiro Hilton foi utilizada como gancho promocional de algumas empresas, que recorreram tanto a sua imagem como à de seu agora famoso cachorro chihuahua, de nome Tinkerbell do qual ela cuida como se fosse seu bebê.
Quando alguém compra para seu cachorro um presente de marca, a mensagem subliminar que transmite não é outra senão: “assim sou eu; este é meu estilo”.
Começa agora, provavelmente, a me-lhor época do ano para todos nós. Claro que dá trabalho esta coisa toda de Natal e Ano Novo (não se esqueçam do cuidado super extra para os peludos não roerem o fio dos pisca-pisca, e nem comerem os enfeites da árvore), mas a verdade é que a maioria de nós aproveita para tirar umas bem merecidas férias.
Normalmente nas férias leva-se o cachorro para viajar de carro. Se você e o seu cão gostam de passear de carro, não se esqueça dos itens de segurança.
Para transitar no carro com segurança nossos amigões deveriam estar sempre na parte traseira do carro, e por lei não devem ter acesso ao motorista. A melhor maneira de manter os nossos peludos confortavelmente presos aos seus lugares é com o uso do cinto de segurança para cães, que é um peitoral (segura o cão pelo corpo e não pelo pescoço) que prende na trava do cinto de segurança do seu carro. É sempre bom lembrar também que a temperatura dentro do carro parado pode subir a níveis perigosos em poucos segundos, portanto nunca deixe seu amigão dentro do carro enquanto você dá “um pulinho, logo ali”. Pronto, a parte que diz respeito à segurança está resolvida, mas e o conforto?
Se o passeio de carro for na verdade uma viagem, não se esqueça de evitar dar comida ao seu cão cerca de 8 horas antes da viagem. Melhor sentir um pouquinho de fome do que passar mal durante o trajeto. Evite dar grandes quantidades de água também, pelo menos umas 3 horas antes de partirem. Paradas de 10 ou 15 minutos, a cada 2 horas, irão fazer milagres pelo bem estar do seu cachorro. Tempo suficiente para esticar as pernas, fazer um xixi, e tomar um golinho d´água.
No carro é sempre bom ter (mesmo que seja só um passeio perto de casa), um toalhão, uma colcha velha para proteger o banco.