Faltam poucos dias para que o mercado do vôlei de praia seja agitado pela escolha do primeiro parceiro de Nalbert, recém-saído das quadras. Três nomes já foram escolhidos pelo carioca, que precisa saber quanto dinheiro terá do patrocinador para, dentro desse orçamento, pinçar um nome. Quando isso acontecer, algum jogador vai ficar sem parceiro a curtíssimo prazo.
- O bom é que a negociação com os patrocinadores está muito adiantada. Teremos novidades muito rapidamente. Não tenho preocupação com essa história de "tirar"o parceiro de alguém. Desde que decidi ir para a praia, todos me disseram que é um mercado muito rotativo, as duplas mudam muito, então é apenas um trabalho, não estarei roubando ninguém de ninguém - disse Nalbert, na noite desta segunda-feira, na festa de lançamento do livro "Sonho e Coquista - o Brasil nos Jogos Olímpicos no século XX", obra organizada pelo COB.
Nalbert deu algumas pistas sobre o futuro parceiro. A principal: é alguém que neste momento está fora do país disputando o Circuito Mundial.
- As três opções têm as mesmas características: bloqueador, experiente, alguém com quem eu possa aprender e com quem eu possa formar uma dupla de alto nível.
Nalbert disse que, neste momento, está preocupado com o nível técnico da dupla, deixando de lado possíveis afinidades pessoais.
- Mesmo que seja alguém que eu não conheça bem, já tenho referências sobre todos. A afinidade vai vir no dia-a-dia do trabalho.
