O bebê Charlie Gard, de 11 meses de idade, cuja curta vida ficou conhecida em todo o mundo, morreu nesta sexta-feira, 28, um dia após ser transferido para uma clínica hospitalar onde teve os aparelhos desligados.
Charlie foi o centro de uma discussão porque sofria de uma condição genética rara e vivia ligado aos aparelhos. Seus pais, Connie Yates e Chris Gard, lutaram em uma batalha legal para levar o filho doente para tratar nos EUA, opção negada pelos juízes.
Na última quarta-feira, 26, um juizdeterminou que o bebê fosse enviado a uma residência hospitalar para morrer, e o principal hospital pediátrico da Grã-Bretanha havia negado seu desejo final de decidir os arranjos para a morte do filho.
Charles completaria um ano daqui uma semana e sofria de miopatia mitocondrial, uma síndrome genética raríssima e incurável que provoca a perda da força muscular e danos cerebrais, com poucas perspectivas de tratamento para a enfermidade.
"Nós só queremos paz com o nosso filho, sem hospital, sem advogados, sem tribunal, sem mídia, apenas tempo de qualidade com Charlie longe de tudo, para dizer adeus a ele da maneira mais amorosa", disse a mãe.
Com informações do Daily Mail.