O Miami FC, única equipe de futebol profissional do Sul da Flórida, tem, até meados do mês de março, para saber seu destino. Se terá uma chance na expansão dos “franchises” da MLS, se segue disputando a USL-1 ou se pode até fechar as portas por falta de apoio dos torcedores.
Criado há três anos com o objetivo de se tornar “o” tão sonhado time profissional de futebol do Sul da Flórida, o Miami FC corre mesmo o risco de deixar de existir. Isso porque, além da equipe muito recente, não conseguiu o apoio dos torcedores e o proprietário do time – a multinacional brasileira Traffic Sports - se decepcionaram.
A parceria com os espanhóis era considerada “fundamental” para que Miami conseguisse uma franquia da MLS e o Miami FC virasse uma espécie de time de transição, como aconteceu com o Seattle Sounders, no ano passado.
Para se manter “vivo”, o time tem que vender uma cota mínima de 5.000 ingressos de temporada (season tickets), caso contrário sua sobrevivência não se torna viável. Existem muitas promoções e pacotes, inclusive dando prêmios especiais - viagens ao Brasil, clínicas esportivas etc. Basta visitar o site www.miamifc.com para saber como se engajar ao projeto.
Nas suas três primeiras temporadas, o Miami FC disputou a USL-1, a “outra” liga profissional de futebol dos EUA. O brasileiro Zinho, ex-jogador do time, é o atual técnico da equipe.
A maior visibilidade obtida pelo Miami FC na mídia foi quando contou em seu elenco, ainda que por alguns meses apenas, com o craque Romário, em 2006. A passagem Romário, na época, ajudou o craque a marcar 22 gols que o levariam a atingir a marca dos 1.000 gols.
A Traffic Sports, empresa dona do Miami FC, é um fenômeno do marketing esportivo mundial. Criada pelo ex-locutor Jota Hawilla, está entre as mais importantes empresas do mundo na negociação de direitos esportivos e fez uma grande aposta na criação do Miami FC.
