Quando a palavra “hipnose” é mencionada em uma conversa, ela provoca várias reações por parte das pessoas. Algumas nunca ouviram nem falar na palavra, outras sorriem e dizem que é atração de circo, passam da incredibilidade para o medo chegando a virar chacota por falta de informação e conhecimento. Também não queremos dizer que a hipnose será a “Panaceia Mundial”, o fato é que ela vem se transformando através dos tempos, e vem mudando as nossas vidas de uma maneira fácil e eficiente a medida que vamos aprendendo sobre ela. Hoje a hipnose clínica é capaz de ajudar as pessoas a resolverem seus problemas em mais de 150 áreas diferentes . Abaixo citaremos algumas dessas áreas que servirão de exemplo para vermos o quanto evoluiu a hipnose nos últimos anos. Primeiramente, de uma forma abrangente, ela pode resolver temas nas áreas física, mental, espiritual, financeira, social e familiar; além disso nos reprogramarmos para uma vida mais feliz.
Por que a hipnose funciona? Poque ela vai direto na causa do problema e os outros só se preocupam com os sintomas. Por exemplo, medicação para depressão todos sabemos que é so para melhorar o sintoma, mas não melhora o que fez você chegar ao estado de depressão.
A hipnose, além de ser uma terapia investigativa, ela atua como uma reprogramadora de modos e maneiras, que adquirimos sem nos darmos conta, e quando abrimos os olhos estamos nós com uma depressão sem tamanho. Nossa atitudes na maioria das vezes são inconscientes e não percebemos que somos comandados e nunca comandamos como pensamos, na maioria das vezes. Além da parte emocional, a hipnose clínica vem atuando junto a parte médica. Já se sabe que há muito tempo a hipnose é utilizada na odontologia como anestésico de dor,com muito sucesso, mas, em 5 setembro de 2007, foi publicado um artigo pelo Instituto Nacional do Cancêr Americano, que mulheres que vão para cirurgia de cancêr de seios e recebe sessões de hipnose antes durate e depois da cirurgia, utiiza-se uma quantidade menor de anestesia, além de diminuir sensivelmente os medicamentos para dor, e o processo se torna menos evasivo e com uma recuperação mais rápida do que a normal, e existe uma economia de $ 700,00 a $ 1300,00 dólares em medicamentos. Vivemos em um mundo de stress, portanto hoje somos pessoas estressadas. Ai vem a pergunta que vale “um milhão de dólares”. Como o stress afeta nosso corpo?
Primeiramente, o cérebro interpreta o stress como uma situação “ameaçadora ou perigosa”, com ele liberamos vários tipos de hormônios no corpo para prepará-lo para a sua defesa e proteção. Quando o perigo passa, a super produção de hormônios é interrompida no corpo e tudo volta ao normal.
Hoje, vivemos várias situações que o cérebro interpreta como ameaçadoras em nosso dia-a-dia. Uma discussão com o chefe, o namorado ou os filhos bastam para o cérebro entender como ameaça e ativar todo o circuito de estresse novamente. E o que acontece com nosso corpo?
1) Cérebro
O hipotálamo e a hipófise comandam o estresse no corpo. O hipotálamo reconhece a informação emocional do ambiente e manda para a hipófise, que estimula as glândulas suprarenais. Esta libera vários hormônios, sendo um deles a endorfina, que é um analgésico muito potente. Por causa dela, em uma luta de boxe, o lutador não sente cortes ou ossos fraturados. Mas a sua alta quantidade no corpo agrava enxaqueca, dores nas costas e dores de artrite.
2) Glândulas suprarenais
Liberam cortisol e adrenalina. O cortisol age como antinflamatório e o seu excesso destrói a resistência do corpo às infecções. A adrenalina prepara o organismo para grandes esforços físicos. Aumenta o ritmo cardíaco, a tensão arterial e o nível de açúcar no sangue. Minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal e maximiza o fluxo para os músculos pernas e braços. Agora sabem porque muitas pessoas com estress tem formigametos nos braços e pernas ?
3) Coração
O aumento do batimento cardíaco gera bombeamento de mais sangue e oxigênio para músculos e pulmões. O sangue circulando mais rápido, melhora a atividade muscular esquelética e cerebral, facilitando a ação e o movimento. Em excesso, pode causar pressão alta (hipertensão), derrame cerebral e ataques cardíacos.
4) Respiração
O aumento do suprimento de ar faz as narinas se abrirem e todas as passagens de ar dos pulmões se dilatarem favorecendo a captação de mais oxigênio. A respiração fica mais rápida e ofegante. Em excesso, pode causar pânico, fobias, etc.
5) Glândulas do aparelho digestivo:
Pâncreas: o aumento do açúcar no sangue fornece energia “de curta distância”. A insulina reduz a glicose no sangue. A produção ineficiente de insulina pode gerar diabetes. Fígado: quando a glicose se esgota, o colesterol passa a fornecer energia para os músculos. Principalmente, o oriundo do fígado, que fornece energia de “longa distância”. Em excesso, provoca doenças cardiovasculares.
6) Tireóide
Os hormônios da tireóide aceleram o metabolismo do corpo que, com isso, queima mais depressa seu combustível e fornece energia adicional para a fuga. O excesso desse hormônio causa intolerância ao calor, tremedeira, perda de peso, insônia, exaustão ou esgotamento.
7) Hormônios sexuais
Há redução da testosterona e progesterona. Isso afeta a fertilidade e a libido. No homem, causa a ejaculação precoce e impotência; na mulher, dificuldade para atingir o orgasmo.
8) Sentidos
Intensificação total. A pupila se dilata e proporciona uma visão noturna e periférica melhor. A audição, o paladar e o olfato se aguçam. Em excesso, percebem-se menos os detalhes, gostos, cheiros, etc.
9) Pele
A pele se arrepia e o eriçamento dos pêlos acentua o tato. A pessoa transpira mais e resfria os músculos superaquecidos. Pode acontecer também palidez amarelada da pele, que é o resultado do desvio do sangue para o coração, músculos e pulmão. Esse desvio reduz a perda de sangue no caso de ferimento.
Portanto, os efeitos do estresse são malignos ao corpo e precisam ser diariamente bem cuidados para não debilitá-lo. Um recurso valioso que tem sido utilizado para o combate ao estresse é a Hipnose clínica. Com essas técnicas a pessoa identifica as fontes estressoras e aprende a administrá-las de uma forma mais eficaz. Consequentemente, torna-se uma pessoa mais fortalecida em relação ao estresse diário e tem menos chance de adoecer.