A maior greve em 35 anos em refinarias de petróleo dos Estados Unidos ganhou força no fim de semana e entrou em sua quarta semana, no dia 22. A greve afeta 12 refinarias e afeta um quinto da capacidade de produção dos EUA.
No dia 21 de manhã, trabalhadores de uma das maiores empresas do País, a Motiva Port Arthur Refinery, do Texas, abandonaram o trabalho após mais uma rodada de negociações, que terminou sem sucesso na noite do dia 20. Fontes familiares com o caso dizem que as negociações serão retomadas no meio da semana.
A refinaria do Texas possui capacidade de produção de 600 mil barris por dia. A Motiva Enterprise LLC é uma subsidiária da Saudi Aramco e tem entre seus sócios a Shell.
Grande parte das refinarias continua operando em meio aos conflitos trabalhistas, mas agora a paralisação atinge 16,5% da capacidade nos Estados Unidos, contra 13% anteriormente, quando a greve foi iniciada no dia 1º de fevereiro.
O sindicato dos metalúrgicos e a Royal Dutch Shell, que lidera as negociações para a indústria de refino, tentam há semanas a chegar a um novo acordo para os próximos três anos, no qual será definido o padrão para salários, benefícios e padrões de segurança para refinarias individuais. O sindicato recusou sete ofertas da Shell.