Segundo informou o jornal britânico Daily Telegraph, técnico brasileiro Luiz Felipe Scolari, o Felipão, ganhará 2,5 milhões de libras (cerca de R$ 9,5 milhões) por ano se aceitar a proposta de ser o novo treinador da seleção da Inglaterra. Felipão começaria a treinar os ingleses somente depois da Copa do Mundo.
Atualmente o brasileiro comanda a seleção de portuguesa que estará na próxima Copa. De acordo com o jornal, caso o treinador aceite o novo cargo e a quantia proposta pela federação, ele receberá menos do que o atual técnico da equipe inglesa, o sueco Sven-Goran Eriksson, que tem um contrato de 4 milhões de libras (cerca de R$ 15 milhões).
O Telegraph aponta que essa seria um caso de "se você não pode vencê-los, contrate-os", em referência às derrotas impostas à Seleção inglesa por equipes comandas por Scolari – primeiro a Seleção Brasileira, na Copa do Mundo de 2002, em seguida Portugal, na Eurocopa de 2004.
No decorrer sua segunda entrevista com representantes da federação inglesa, Scolari, conta o jornal, teria impressionado "com sua personalidade e domínio tático, mas terá de melhorar seu domínio do inglês". O jornal Guardian afirma que a federação escolheu o "caminho mais ousado" ao recorrer a Scolari.
O jornal afirma que os mandatários do futebol inglês têm o costume escolher substitutos com personalidades contrastantes com a do antecessor.
"A natureza de Eriksson em buscar um consenso nunca é mencionada como sendo uma das características de Scolari."
O jornal cita exemplos da forte personalidade do técnico: "O desembaraço com que ele tirou de campo o capitão de Portugal, Luis Figo, quando o time perdia para a Inglaterra pode ter parecido uma medida drástica, mas Scolari já trilhou esse caminho muitas vezes antes. Como técnico brasileiro, ele foi indiferente ao lobby pela convocação de Romário".
