Os enviados de direitos humanos da ONU rejeitaram, nesta sexta-feira, um convite para visitar a prisão da Baía de Guantánamo porque Washington se recusou a aceitar seus termos. Os representantes - que relatam casos de tortura, detenção arbitrária e outros abusos para as Nações Unidas - alertaram que não farão a visita a não ser que os Estados Unidos permitam que eles entrevistem os mais de 500 detentos da base naval americana em Cuba.
"Nós lamentamos profundamente que o governo dos Estados Unidos não aceitem os termos padrões de pesquisa para que se obtenha um parecer claro, objetivo e justo da situação dos presos", afirmaram os cinco enviados em um comunicado. "Com as atuais circunstâncias, nós não viajaremos para a Base Naval de Guantánamo", acrescentaram.
Os enviados da ONU haviam dado ao governo americano um prazo até a meia-noite desta quinta-feira para aceitar suas condições.
