O dólar comercial fechou abaixo dos R$ 4 o mês de setembro, apesar de ter acumulado uma alta de 9,3%.
Na tarde do dia 30, a moeda americana terminou o pregão negociada a R$ 3,962 na compra e a R$ 3,964 na venda, dias após bater a marca de R$ 4,25, valor histórico no país. Além da forte alta no mês, a moeda americana tem valorização de 49% no ano.
Para analistas, os investidores estão respondendo à atuação do Banco Central e do Tesouro Nacional.
O BC tem feito intervenções quase diárias no mercado de câmbio, com a oferta de swaps cambiais (que equivalem a uma venda de moeda) e leilões de dólar com recompra em data pré-definida.
Já o Tesouro ampliou a oferta de títulos pós-fixados atrelados à Selic, os mais demandados por investidores em tempos de incerteza.
Apesar das medidas, “não tem como escapar, não há leilão que segure a alta do dólar, que vem dos fundamentos. O que o Banco Central faz é amortecer esse avanço”, disse o diretor de câmbio do Banco Paulista, Tarcísio Rodrigues à “Reuters”.
Segue a atenção em relação ao ambiente político, que pode acelerar ou retardar a aprovação das medidas de ajuste fiscal e dos vetos da presidente Dilma Rousseff.
No geral, o dólar está subindo frente a moedas de economias desenvolvidas e caindo frente aquelas de países emergentes, como o Brasil.
Com informações do “O Globo”e “Reuters”.