O déficit comercial americano caiu 2,8% em maio, totalizando US$ 55,3 bilhões em maio, contra US$ 56,9 bilhões em abril. O resultado foi menor do que o esperado pelos analistas de Wall Street, que previam um resultado negativo de US$ 57 bilhões.
O resultado melhor do que o esperado foi impulsionado por um recorde de US$ 106,9 bilhões nas exportações, contra US$ 106,7 bilhões, em abril. O recuo dos preços do petróleo durante o mês também ajudou para a queda de US$ 1,4 bilhão nas importações (1%) daquele mês, que totalizaram US$ 162,2 bilhões.
O valor das importações de petróleo caiu de US$ 14 bilhões em abril para US$ 13,7 bilhões, em maio.
Também houve progresso na comercialização de automóveis. As exportações de veículos e peças somou US$ 8,9 bilhões, contra US$ 8,4 bilhões de abril.
Nos cinco primeiro meses do ano, os EUA acumularam déficit de US$ 284,004 bilhões, contra US$ 236,002 bilhões em igual período do ano passado.
Em 2004, o déficit do país alcançou uma cifra sem precedentes de US$ 617,583 bilhões.
Os número de abril e maio indicam uma redução do déficit comercial no segundo trimestre o que significa ainda um avanço maior do Produto Interno Bruto.
Ainda assim, muitos analistas acreditam que o aumento dos preços do petróleo, a firme demanda de produtos estrangeiros por parte dos consumidores dos EUA e o crescimento econômico mais lento entre os principais sócios comerciais do país poderia continuar a alimentar o déficit comercial.
