Nesta terça-feira, 7, a Coreia do Norte afirmou que os disparos de mísseis balísticos, ocorridos no fim de semana, são um exercício com o objetivo de atacar bases dos EUA no Japão, em um novo desafio ao presidente Donald Trump e à comunidade internacional.
Na última segunda-feira, 6, Trump expressou o “compromisso inviolável dos Estados Unidos de estar ao lado do Japão e da Coreia do Sul ante as sérias ameaças representadas pela Coreia do Norte”, segundo um comunicado da Casa Branca.
Antônio Guterres, secretário-geral da ONU, condenou a ação militar da Coreia do Norte e disse que elas "violam as resoluções do Conselho de Segurança e minam gravemente a paz e a estabilidade regional”, de acordo com seu porta-voz Farhan Haq.
Nesta quarta-feira, 8, o Conselho de Segurança das Nações Unidas se reunirá, a pedido de Tóquio e Seul, para examinar a situação.
Nem mesmo as resoluções da ONU, que proíbem a Coreia do Norte de utilizar qualquer tipo de míssil balístico, e os seis pacotes sucessivos de sanções impostos desde o primeiro teste nuclear norte-coreano em 2006, não conseguiram dissuadir Pyongyang de seguir adiante com seu programa.
Washington advertiu em várias oportunidades que não vai tolerar o acesso da Coreia do Norte à arma nuclear. O governo dos Estados Unidos pressiona a China, principal aliado e sócio comercial de Pyongyang, a fazer o máximo para controlar o país vizinho.