O cabo submarino Seabras-1, que vai ligar o Brasil aos EUA, teve sua instalação finalizada pela empresa detelecomunicações Seaborn Networks e promete acelerar as rotas de conexão internacionais, tendo os pontos de rede principais em Nova York e São Paulo.
Com um custo estimado em $500 milhões de dólares (cerca de R$ 1,63 bilhão de reais), ele possuicerca de 10,8 mil quilômetros e não passa pela Flórida devido à frequente presença de furacões na região.
Com a previsão de começar a funcionar no segundo semestre deste ano, o Seabras–1, construído por Seaborn Networks e Alcatel-Lucent Submarine Networks, é composto de seis pares de cabos de fibra ótica e terá capacidade inicial para transportar dados a 72 terabits por segundo.
A instalação do cabo submarino foi concluída com 125 repetidores de sinal ao longo de 10,8 mil quilômetros no Oceano Atlântico. De um lado está a cidade de Nova York; do outro, Praia Grande (SP), onde a rede é interligada a datacenters na região metropolitana de São Paulo.
Haverá ainda ramais em Fortaleza,Rio de Janeiroe Saint Croix, no Mar no Caribe. A empresa também planeja uma futura extensão, o ARBR, que liga Praia Grande a Las Toninas, na Argentina, próxima à capital Buenos Aires. Além disso, o Seabras–1 poderá ser utilizado para construir uma rota alternativa entre África do Sul e Estados Unidos.
Diz a Seaborn Networks que o Seabras–1 permitirá “velocidades ultra rápidas” e “latências ultra baixas”, com106,62 milissegundos de latênciaentre Brasil e Estados Unidos.
O dinheiro do projeto foi arrecadado entre um fundo de equidade dos EUA, o Partners Group, e empréstimos junto a bancos, entres eles o Santander.
Com informações de Mundo Digital.