O presidente George W. Bush disse nesta segunda-feira que os EUA "compartilham com a América Latina o compromisso de construir um continente de liberdade e prosperidade".
Durante a XXXV Assembléia Geral da OEA, realizada desde ontem na cidade americana de Fort Lauderdale, Bush insistiu nos benefícios que o comércio trará à região e disse que "um dia, a corrente de liberdade também chegará às costas de Cuba".
Em discurso em que insistiu nos laços que unem os EUA e a América Latina, Bush se referiu ao destino comum da América e enfatizou a importância de reforçar os laços comerciais em todo o continente.
Após falar da Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e dos acordos bilaterais que os EUA têm com vários países, como o Chile, Bush mencionou especificamente o tratado que assinou com a América Central e a República Dominicana, o Cafta.
Bush disse que esse tratado é "mais que um acordo comercial, é uma mostra do compromisso dos EUA com a democracia". Por isso, pediu que o Congresso dos EUA aprove o acordo, que disse ser "uma oportunidade histórica para levar a prosperidade a países que não a conhecem".
O presidente americano insistiu que é necessário que a América "abra suas portas para o comércio". A América Central e o acordo comercial foram o assunto de grande parte do discurso de Bush, ciente das dificuldades de ratificação no Congresso dos EUA.
Também existem dúvidas nos países centro-americanos, mas o acordo já foi ratificado pelos parlamentos de El Salvador, Honduras e Guatemala.
O presidente disse que o pacto permitirá à população da América Central prosperar e viver melhor; e aos EUA, aumentar suas exportações e enfrentar os problemas de imigração