As 20 pessoas que estavam a bordo de um hidroavião que ia de Miami para Bahamas morreram quando a aeronave caiu no mar, na área de Miami Beach.
O avião acabara de decolar da ilha de Watson rumo à ilha de Bimini, nas Bahamas, quando pegou fogo e caiu diante de moradores e turistas que estavam em uma das praias mais freqüentadas da Flórida.
Surfistas e banhistas que estavam com jet-skis tentaram ajudar na grande operação de resgate montada para socorrer as vítimas, mas não foram encontrados sobreviventes.
Acredita-se que a maioria dos mortos era da ilha de Bimini, para onde se dirigia o hidroavião. Havia dois pilotos e 17 passageiros a bordo, incluindo três crianças.
Uma testemuha disse ao Canal 7, uma estação de TV local, que o avião desceu em espiral depois da explosão.
"Houve uma explosão enorme no céu, uma grande bola de fumaça", disse a testemunha, Frank Amadeo, ao Canal 7.
O proprietário da empresa, Jim Confalone, disse o jornal The Miami Herald que "é muito cedo para especular" sobre a razão do acidente.
Segundo o jornal, ao contrário de vôos comerciais, os passageiros e as bagagens da companhia não são submetidos aos controles do órgão federal responsável pela segurança nos aviões.
A aeronave era um Turbine Mallard bimotor da companhia aérea Chalk's Ocean Airways e estava equipada para aterrissar e decolar sobre a água.
O acidente aconteceu por volta de 15h do horário local (18h em Brasília), quando a praia estava cheia.
Menos de três horas depois, 19 corpos haviam sido recuperados.
Investigadores do Conselho Nacional de Segurança a Bordo foram enviados para Miami para apurar as circunstâncias da queda.
O acidente forçou o fechamento do Government Cut, o principal canal de navegação da região. Pelo menos três navios de cruzeiro e um de carga tiveram de adiar a partida de Miami, segundo o Miami Herald.