O príncipe saudita Mohammed bin Salman, 32, que há dois anos assumiu o poder prometendo um país islâmico mais moderado, sacudiu o Oriente Médio nesse domingo ao ordenar a prisão de 11 príncipes, quatro ministros e dezenas de ex-ministros, segundo a emissora Al Arabya.
Bin Salman lidera um comitê anticorrupção da Arábia Saudita, que decretou as prisões. Entre elas a do príncipe bilionário Alwaleed bin Talal, dono da empresa de investimentos Kingdom Holding, e a de Ibrahim al-Assaf, ex-ministro das Finanças saudita.
O comitê foi criado para investigar casos de corrupção e poderá decretar a prisão dos envolvidos, caso necessário. Órgão também terá autoridade para proibir viagens ao exterior e congelar os bens dos acusados sob investigação.
"A pátria não existirá, a menos que a corrupção seja desarraigada e os corruptos sejam responsabilizados", disse o decreto que instituiu o comitê. A informação é da agência Reuters.