Wilma 'é o mais forte furacão já registrado no Atlântico'

Por Gazeta Admininstrator

O Centro Nacional de Furacões, nos Estados Unidos, disse nesta quarta-feira que o furacão Wilma é a mais forte tempestade do tipo já registrada no Oceano Atlântico.
O Wilma, com ventos máximos de 280km/h, é de categoria 5, a mais alta da escala usada para medir a intensidade de furacões.

A tempestade já está causando chuva forte em alguns países da América Central e Caribe, e já foram colocados em prática os planos para evacuação de milhares de pessoas em Cuba e Honduras.

O olho do furacão deve passar pelo canal de Yucatán, entre Cuba e o México, antes de ir em direção à Flórida, nos Estados Unidos, no final de semana.

O furacão Wilma é o 12º desta temporada a ameaçar a região. O último ano em que foram registrados 12 furacões em uma única temporada, desde o início dos registros meteorológicos, foi 1969.

Prevenção

Moradores em áreas da América Central e dos Estados Unidos já estão fazendo preparativos para a chegada do Wilma.

"Não vamos esperar que a tempestade nos alcance", disse o chefe da comissão de emergências de Honduras, Luis Gómez.

Na Jamaica, o furacão Wilma causou uma morte depois que a chuva pesada inundou várias comunidades localizadas em terrenos mais baixos, além de ter bloqueado estradas e forçado 100 pessoas a irem para abrigos, segundo as autoridades locais.

Regiões vulneráveis da Flórida estão se preparando para a evacuação de seus moradores. Outros habitantes da região começaram a comprar suprimentos de emergência.

"As pessoas aprenderam a lição e agora sabem se preparar. Não estamos esperando até o último minuto", disse Andrea Yerger, moradora de Port Charlotte, na Flórida, à agência de notícias Associated Press.

Yerger foi entrevistada enquanto comprava material para proteger sua casa, que já havia sofrido danos devido à passagem do furacão Charley, em 2004.

As áreas ameaçadas pelo novo furacão ainda estão se recuperando da destruição causada pelos furacões Katrina e Rita.

Cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas nos Estados Unidos pelo Katrina, em agosto, e centenas morreram no México e América Central, quando o furacão Stan atingiu estas áreas no começo de outubro.