O olho do furacão Wilma atingiu nesta sexta-feira a costa do México, passando pela Ilha de Cozumel, com ventos de mais de 225 km/h.
A expectativa é de que o furacão faça agora uma viagem muito lenta até a ponta da Península de Yucatán e depois passe ao noroeste de Cuba, movendo-se então para o leste na direção do Estado americano da Flórida.
Em Cuba, foram evacuadas 370 mil pessoas como parte dos preparativos para enfrentar a tempestade
A tempestade já deixou pelo menos 13 mortes em sua passagem pela região, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
Abrigos
De acordo com a repórter da BBC Mundo Mariusa Reyes, Cancún, um dos complexos turísticos mais visitados do México, parece uma cidade fantasma nesta sexta-feira.
Milhares de turistas deixaram os hotéis e resorts de Cancún. Alguns foram levados para albergues especialmente adaptados para resistir ao impacto de furacões.
Outros, seguiram desesperados para o aeroporto da cidade, para tentar embarcar em algum vôo para a capital do país ou diretamente para seus países de origem.
Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira, foi realizada a evacuação de cerca de 12 mil vilarejos e 9 mil residentes que estavam na zona de alto risco.
A repórter da BBC Mundo disse que a população de Cancún está muito preocupada com os estragos que Wilma pode causar, pois acabaram de enfrentar as conseqüências do furacão Emily, que passou por Yucatán em julho último.
Centenas de escolas interromperam suas atividades que suas instalações sejam usadas como abrigos.
O Wilma é um furacão de categoria 4 na escala usada para medir a força desse tipo de tempestade e está causando mal tempo em uma vasta área do Caribe. De acordo com um boletim divulgado pelo Centro Nacional de Furacões às 11h, hora de Brasília, "ventos com força de furacão se estendem por um raio de 140 km do olho".