O furacão Wilma tornou-se a mais forte tempestade já registrada no Oceano Atlântico, com ventos de mais de 280 km/h e provocando fortes chuvas que já causaram pelo menos 12 pessoas no Caribe. O Centro Nacional de Furacões (NHC) nos EUA prevê a possibilidade de Wilma aterrissar na Flórida neste sábado.
Jamaica, Cuba, Nicarágua e Honduras já sofrem com as fortes chuvas trazidas pela tempestade, embora seja improvável que o olho do furacão passe por qualquer um desses países. Moradores preparam-se para o pior poucas semanas após as tempestades intensas que deixaram mais de 1.500 mortos na América Central e no México.
Com a ressaca já atingindo cidades costeiras, o governo de Honduras alerta que Wilma apresenta "ameaça iminente para vidas e propriedades", fechando dois portos na costa do Caribe. Nicarágua e Ilhas Cayman estão em alerta.
Simulações de computador revelam a possibilidade de Wilma descrever uma curva fechada ao entrar em contato com ventos que sopram para o leste, percorrer o cana se separa Cuba do México - ameaçando Cancún - antes de chegar à Flórida.