Voos de Brasília para Miami e outros que saem e chegam ao Aeroporto de Brasília foram cancelados nesta sexta-feira, 25. A reserva de combustível se esgotou, de acordo com a Inframerica, que controla o terminal, as reservas entraram em estado crítico.
O voo 213 da American Airlines sairia de Miami com destino ao Aeroporto JK em Brasília e também a rota contrária da companhia, o voo 214 – que sairia de Brasília para Miami, estão entre os cancelados.
Com a falta de combustível, todos os voos que pousarem em Brasília e que precisem de abastecimento ficarão em solo até o fornecimento de combustível ser normalizado.
Até então, outros voos nacionais também foram cancelados:
Gol 1718 - que iria para Teresina (Piauí);
Latam 3705 - que iria para Congonhas (São Paulo);
Azul - 2926 - que iria para Guarulhos (São Paulo).
Ainda segundo a Inframerica, a única alternativa é o avião pousar com capacidade para decolar sem a necessidade de abastecimento no terminal. A situação, ainda assim, não implica o fechamento do aeroporto.
"A operação continua, mas apenas para aqueles aviões que tenham capacidade de decolar sem precisar abastecer."
A orientação é que os passageiros que tenham viagem marcada confirmem o status do voo com a companhia. "A Inframerica está em contado direto com todos os órgãos competentes e players da aviação civil para buscar soluções, organizar a logística do Terminal e tentar trazer os caminhões de combustível para o Aeroporto."
A paralisação entra no 5º dia seguido mesmo após acordo na noite de quinta-feira. Os caminhoneiros fazem manifestações em 24 estados e no Distrito Federal. Os atos desta sexta-feira dão continuidade à mobilização contra a disparada do preço do diesel, que faz parte da política de preços da Petrobras em vigor desde julho de 2017.
Na noite de quinta-feira, 24, ogoverno federal e representantes de caminhoneiros anunciaram proposta para suspender a greve por 15 dias.
Questionado se, com o anúncio do acordo, haverá normalização da situação, o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha disse acreditar que a “qualquer momento” o movimento dos caminhoneiros começará a ser “desativado”.
Com informações do G1.