A primeira meta, estipulada assim que a Rússia foi confirmada como sede da copa do mundo de futebol de 2018, não foi cumprida. Na época, o comitê organizador da copa prometeu entregar as 12 sedes até dezembro de 2017, mas a menos de 100 dias para a abertura oficial do torneio ainda há muito trabalho a ser feito, pois apenas seis estádios estão prontos, ou seja, metade das sedes do evento.
Na semana passada, a comitiva da Fifa responsável por fiscalizar o andamento das obras encerrou as vistorias nas 6 arenas concluídas: Estádio do Spartak, na capital Moscou; Estádio Olímpico de Sochi, usado nas cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos de inverno de 2014; Arena de Kazan; Arena de São Petersburgo; Luzhniki, em Moscou e Estádio de Rostov.
O estádio que verá a primeira partida da seleção brasileira na copa, Rostov, já está pronto, mas dentre os concluídos é o único que ainda não foi testado. O Brasil jogará nele no dia 17 de junho, contra a Suíça.
A Fifa se apressa para terminar os outros seis estádios, pois, apesar dos atrasos, todos já têm eventos-teste previstos entre os dias 1º e 28 de abril. As arenas que ainda estão pendentes são: Ecaterimburgo, Kaliningrado, Nizhny Novgorod, Volgogrado, Saransk e Samara.
De acordo com o chefe de eventos e competições da Fifa, Colin Smith, todos eles serão testados pelo menos três vezes antes do Mundial. E mesmo em Samara, onde as obras estão mais atrasadas, a situação está sob controle: “Nós não estamos preocupados com os preparativos. Houve atraso em Samara, mas vamos ter um jogo-teste. Tudo vai estar terminado e completo para essa partida. E os três eventos-testes em todos os estádios são uma oportunidade para nós (Fifa), em conjunto com o Comitê Local, observar e ver os estádios em operação.”