

Testes no Brasil
A vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford está na fase 3 de desenvolvimento - última fase antes da aprovação e distribuição - e começou a ser testada nesta semana em voluntários brasileiros, em um estudo liderado no país pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Em entrevista à Reuters na quarta-feira, 24, a reitora da Unifesp, Soraya Smaili, disse que os ensaios clínicos com a vacina de Oxford e da AstraZeneca podem durar até um ano. Já a vacina da chinesa Sinovac deverá começar a ser testada no Brasil em julho, depois de a companhia fechar acordo com o Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo, que pode levar à produção dela no Brasil, caso se mostre eficaz.Fundo contra a Covid-19
De acordo com a OMS, serão necessários mais de 30 bilhões de dólares nos próximos 12 meses para desenvolver testes, vacinas e tratamentos contra a covid-19. “Está claro que, para controlar a covid-19 e salvar vidas, precisamos de vacinas, diagnósticos e terapias eficazes, em volumes sem precedentes e em uma velocidade sem precedentes”, disse o diretor-executivo da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. Em 27 de junho, artistas de todo o mundo se reunirão em um concerto virtual para arrecadar fundos para esses estudos, coordenado pela organização Global Citizen, em parceria com a OMS. A campanha também tem o objetivo de mitigar o impacto da pandemia nas populações em situação de pobreza. Em 12 meses, o esforço internacional precisa arrecadar US$ 31,3 bilhões (cerca de R$ 171,2 bilhões). Até o momento, os países membros conseguiram US$ 3,4 bilhões (cerca de R$ 18,5 bilhões). O déficit total para garantir um acesso igualitário no planeta é de US$ 27,9 bilhões (R$ 152, bilhões). Deste montante em falta, a entidade informa que US$ 13,4 bilhões (R$ 73,3 bilhões) são urgentes para o fundo. Com informações da Reuters e da AFP.