As meninas mais vulneráveis da Flórida sofrem com altos índices de violência, de acordo com um novo estudo.
O relatório, publicado pelo Centro de Políticas Delores Barr Weaver, descobriu que meninas de cor, que vivem em áreas rurais ou que não se identificam como heterossexuais são mais propensas a sofrer bullying e ter notas mais baixas.
Uma em cada dez meninas foi estuprada, quase uma em cada cinco contemplou o suicídio e duas em cada três meninas em idade escolar foram agredidas verbalmente, segundo a pesquisa. Além disso, uma em cada três não se sente segura na escola.
Lawanda Ravoira, CEO e presidente do Centro, disse que as meninas se tornam mais propensas a ter mau comportamento à medida que esses traumas se agravam.
"Todos os dias vemos garotas com sérios problemas de saúde mental não tratadas, relacionadas à violência e vitimização, que acabam trancadas em centros de detenção onde suas necessidades não estão sendo atendidas", afirmou Vanessa Patino Lydia, executiva do centro e coautora dos relatórios, disse no comunicado de imprensa.
Roy Miller, presidente do The Children’s Campaign, desafiou os líderes da Flórida a fazerem um trabalho melhor na criação de programas que podem ajudar melhor essas meninas.
"Os relatórios Status of Girls são uma chamada renovada à ação para ir além dos programas e serviços ineficazes, da política caótica de rotatividade, em vez de controlar comportamentos indesejados", disse Miller.
Aproximadamente 27 mil meninas nas escolas de ensino fundamental e médio foram pesquisadas neste estudo. A Aliança para Mulheres da Flórida, um grupo de afinidade da Rede Filantrópica da Flórida, financiou a pesquisa. Com informações do Miami Herald.