O plano do presidente Donald Trump de fazer o México pagar pelo muro da fronteira não foi totalmente descartado e pode estar por trás da mais recente proposta. O governo planeja desviar 20 milhões de dólares alocados para ajuda externa para ajudar o México a deportar até 17.000 imigrantes indocumentados do país.
De acordo com um relatório do New York Times publicado na noite de quarta-feira, 12, Trump enviou uma notificação ao Congresso com a proposta de destinar os milhões ao México para ajudar a pagar as passagens de avião e ônibus de deportados.
No alvo estão os centro-americanos que tentam fugir para os EUA via México. Uma porta-voz do Departamento de Segurança Interna confirmou o plano ao New York Times, dizendo que o governo estava "trabalhando de perto com nossos colegas mexicanos para confrontar o crescente número de apreensões na fronteira sul".
O U.S. Border Patrol (Patrulha de Fronteira dos EUA) disse nesta semana que o número de famílias presas por entrar ilegalmente nos EUA aumentou 38% em agosto - um aumento que os funcionários de Trump descreveram como uma crise.
Alguns políticos se declararam contra a proposta de Trump. Um deles, Eliot Engel (DN.Y.), membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, criticou o novo plano de US$ 20 milhões de Trump, dizendo que os fundos de assistência estrangeiras tinham sido reservados pelo Congresso para “ajudar comunidades que lidam com o crime, a corrupção e tantos outros desafios ”- e não financiar uma operação de imigração.
"Quero respostas sobre por que o Departamento de Estado acha que pode ignorar o Congresso e despejar mais dinheiro em esforços de deportação", disse Engel ao Times. "Até então, farei o que puder para impedir isso".
O governo federal também está sendo criticado esta semana por redirecionar milhões de dólares em esforços para deter e deportar imigrantes indocumentados.
Documentos divulgados na terça-feira, 11, pelo senador Jeff Merkley revelaram que o governo transferiu discretamente US $ 200 milhões no início do ano de outras agências governamentais - incluindo quase US $ 10 milhões da Federal Emergency Management Agency (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências -FEMA)- para engordar o orçamento da U.S. Immigration and Customs Enforcement (Agência de Imigração e Alfândega dos EUA).
"Isso é um escândalo. No início da temporada de furacões - quando os cidadãos americanos em Porto Rico e nas Ilhas Virgens dos EUA ainda estão sofrendo com os esforços inadequados de recuperação da FEMA - o governo transferiu milhões de dólares da FEMA ... E para quê? Para implementar sua política de "tolerância zero" profundamente desviada”, disse Merkley em um comunicado ao HuffPost.
A proposta de Trump de construir um muro na fronteira entre os EUA e o México e sua alegação infundada de que o México pagaria por isso se tornaram um grito de guerra durante sua campanha de 2016. Ele frequentemente repete a afirmação, embora suas propostas orçamentárias tenham incluído fundos para o muro com dinheiro dos contribuintes americanos, e não do México, que repetidamente insistiu que não vai pagar.
O plano do presidente Donald Trump de fazer o México pagar pelo muro da fronteira não foi totalmente descartado e pode estar por trás da mais recente proposta. O governo planeja desviar 20 milhões de dólares alocados para ajuda externa para ajudar o México a deportar até 17.000 imigrantes indocumentados do país.
De acordo com um relatório do New York Times publicado na noite de quarta-feira, 12, Trump enviou uma notificação ao Congresso com a proposta de destinar os milhões ao México para ajudar a pagar as passagens de avião e ônibus de deportados.
No alvo estão os centro-americanos que tentam fugir para os EUA via México. Uma porta-voz do Departamento de Segurança Interna confirmou o plano ao New York Times, dizendo que o governo estava "trabalhando de perto com nossos colegas mexicanos para confrontar o crescente número de apreensões na fronteira sul".
O U.S. Border Patrol (Patrulha de Fronteira dos EUA) disse nesta semana que o número de famílias presas por entrar ilegalmente nos EUA aumentou 38% em agosto - um aumento que os funcionários de Trump descreveram como uma crise.
Alguns políticos se declararam contra a proposta de Trump. Um deles, Eliot Engel (DN.Y.), membro do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, criticou o novo plano de US$ 20 milhões de Trump, dizendo que os fundos de assistência estrangeiras tinham sido reservados pelo Congresso para “ajudar comunidades que lidam com o crime, a corrupção e tantos outros desafios ”- e não financiar uma operação de imigração.
"Quero respostas sobre por que o Departamento de Estado acha que pode ignorar o Congresso e despejar mais dinheiro em esforços de deportação", disse Engel ao Times. "Até então, farei o que puder para impedir isso".
O governo federal também está sendo criticado esta semana por redirecionar milhões de dólares em esforços para deter e deportar imigrantes indocumentados.
Documentos divulgados na terça-feira, 11, pelo senador Jeff Merkley revelaram que o governo transferiu discretamente US $ 200 milhões no início do ano de outras agências governamentais - incluindo quase US $ 10 milhões da Federal Emergency Management Agency (Agência Federal de Gerenciamento de Emergências -FEMA)- para engordar o orçamento da U.S. Immigration and Customs Enforcement (Agência de Imigração e Alfândega dos EUA).
"Isso é um escândalo. No início da temporada de furacões - quando os cidadãos americanos em Porto Rico e nas Ilhas Virgens dos EUA ainda estão sofrendo com os esforços inadequados de recuperação da FEMA - o governo transferiu milhões de dólares da FEMA ... E para quê? Para implementar sua política de "tolerância zero" profundamente desviada”, disse Merkley em um comunicado ao HuffPost.
A proposta de Trump de construir um muro na fronteira entre os EUA e o México e sua alegação infundada de que o México pagaria por isso se tornaram um grito de guerra durante sua campanha de 2016. Ele frequentemente repete a afirmação, embora suas propostas orçamentárias tenham incluído fundos para o muro com dinheiro dos contribuintes americanos, e não do México, que repetidamente insistiu que não vai pagar.
