O presidente Donald Trump disse nesta segunda-feira, 4, que não cometeu nenhuma irregularidade, mas que tem o poder legal de conceder perdão a si mesmo. A fala se deve ao fato de o procurador Robert Mueller investigar o presidente por obstrução à Justiça em caso de interferência russa na sua vitória eleitoral.
Na hipótese de a atual investigação do procurador implicá-lo em práticas ilegais, Trump apenas repetiu o argumento apresentado por seus advogados em documento enviado ao procurador especial. Assim, como é de costume do presidente, que usa as redes sociais, em maior parte o Twitter, para fazer seus pronunciamentos, ele escreveu:
“Assim como foi constatado por numerosos acadêmicos da área legal, eu tenho o direito absoluto de PERDOAR a mim mesmo, mas por que eu faria isso se eu não fiz nada de errado? Enquanto isso, a Caça às Bruxas sem fim, liderada por 13 Democratas muito Raivosos e Conflituosos (& outros), continua eleições legislativas adentro!”, escreveu referindo-se à apuração conduzida por Mueller.
O advogado de Trump, Rudy Giuliani, foi questionado pelo programa "This Week", da rede ABC, sobre o poder de o presidente conceder perdão a si mesmo, e respondeu: "Ele não irá fazê-lo, mas ele provavelmente tem". Giuliani acrescentou que Trump "não tem intenção de perdoar a si mesmo", mas que a constituição dos EUA, que dá ao presidente a autoridade de conceder perdões, "não diz que não pode".
Com informações da Reuters.