O presidente Donald Trump anunciou na tarde desta sexta-feira, 25, um acordo para interromper, temporariamente, a paralisação parcial do governo federal (shutdown).
Segundo ele, o governo vai assinar uma lei que financia os setores parados por três semanas, o que garantiria o fim da paralisação até 15 de fevereiro.
Trump prometeu pedir aos senadores do Partido Republicano, governista, para que coloque o acordo na pauta "imediatamente".
O presidente ainda disse que os parlamentares dos dois partidos devem trabalhar para garantir segurança na fronteira do país – isso porque a rejeição dos democratas ao orçamento com o dinheiro da obra do muro levou ao impasse orçamentário que culminou no "shutdown".
Aeroportos pelos EUA sentem os efeitos da paralisação
Recuando em parte sobre o muro na fronteira, Trump disse que "não precisa" de um muro de concreto em toda a extensão da fronteira com o México". No entanto, não quer dizer que desistiu da empreitada.
O governo está paralisado desde 22 de dezembro – o shutdown mais longo da história -, e cerca de 800 mil funcionários federais estão sem receber salário. Trump exige que o Orçamento preveja US$ 5,7 bilhões para levantar o muro na fronteira, mas os democratas, que dominam a Câmara, rejeitam a ideia.
Paralisação dos EUA já bateu recorde e é a mais longa da história
A paralisação já estava prejudicando o país em diversos setores e causou o fechamento do aeroporto de La Guardia, em Nova York, causando atrasos na malha aérea em todo o país nesta sexta-feira.
Segundo a Federal Aviation Administration, muitos controladores de voo não foram trabalhar por falta de pagamento. Com isso, amédia de atrasos nos aeroportos LaGuardia Airport em New York, Philadelphia International Airport e Newark Liberty International Airport em New Jersey chegou a 40 minutos. Com informações da Reuters.