O presidente Donald Trump anunciou na sexta-feira, 31, que vai iniciar formalmente sua campanha de reeleição em 2020 no coração da Flórida - um estado de batalha crucial para sua estratégia de permanecer na Casa Branca.
"Anunciarei meu segundo mandato presidencial com a primeira-dama Melania, vice-presidente Mike Pence e a segunda-dama Karen Pence em 18 de junho em Orlando, Flórida, no Amway Center de 20.000 lugares", twittou o presidente na sexta-feira.
O presidente aproveitou e colocou ainda um link para ingressos para o evento. "Junte-se a nós para este 'rally' histórico!".
Trump escolheu a parte mais importante desse estado presidencial para seu lançamento formal da campanha. Orlando está bem no meio do corredor I-4, a rodovia rica em eleitores que corta toda a Flórida e é o caminho político tradicional para a vitória em todo o estado.
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Trump conquistou a Flórida com 48% dos votos contra os 47% de Hillary Clinton, o que rendeu a ele 29 votos dos colégios eleitorais do estado. No entanto, Trump perdeu em Orange County, lar de Orlando, por isso a região sempre esteve em jogo, inclusive nos ciclos presidenciais anteriores. Um alto funcionário da campanha de Trump enfatizou a importância do estado para as chances de reeleição do presidente. Quando perguntado em uma breve entrevista por telefone com a CBS, sobre o quão significativa a Flórida era para as chances do presidente de retomar a Casa Branca, o funcionário respondeu em uma palavra: "Muito. É essencial para a vitória", acrescentou. "Um estado em que os republicanos estão se saindo melhor - e um que o presidente espera vencer". O Estado da Flórida foi colocado em uma prioridade tão alta que, enquanto o restante do cenário político do país é dividido em 8 regiões pela campanha e pela RNC, a Flórida obtém sua própria "região" política no mapa.Trump anuncia proposta de mais ‘green card’ para imigrantes qualificados e menos por parentesco
Eleitores latinos
A campanha também está planejando conquistar os eleitores latinos da Flórida, em particular os das comunidades da América Central e da Venezuela, que apóiam o "forte apoio do presidente à liberdade sobre as ditaduras socialistas", segundo uma pessoa ligada à campanha. "Também teremos uma coalizão hispânica agressiva, para os eleitores latinos e hispânicos, e também seremos muito agressivos na mídia em língua espanhola", acrescentou o assessor. Enquanto isso, os democratas estão planejando ser mais competitivos nos estados decisivos de Wisconsin, Michigan e Pensilvânia - todos os quais onde Trump ganhou na última eleição.Pré- candidatos
Além de Trump, apenas William F. Weld. também declarou que irá concorrer à nomeação pelo Partido Republicano. Do lado democrata, 24 concorrentes disputam a nomeação, dentre eles o prefeito nova-iorquino Bill de Blasio é o mais recente a anunciar intenção de disputar a eleição presidencial.