Esta semana, o presidente Michel Temer (PMDB), participou da Assembleia Geral da ONU pela primeira vez como chefe de Estado brasileiro. A expectativa era grande, já que o país precisa retomar seu crescimento e mostrar ao mundo um novo Governo sólido.Apesar da reação de algumas delegações que se retiraram do plenário da ONU no momento do discurso de Temer, em protesto ao presidente brasileiro, a viagem dele aos EUA começa a surtir efeito.
Nesta quarta, por exemplo, Temer se reunirá em NY com investidores e falará das oportunidades no Brasil, inclusive, por conta do pacote de privatizações e concessões anunciado pelo Governo na semana passada.
Aliás, a meta do Governo Federal para 2017 é ambiciosa: arrecadar R$ 24 bilhões com concessões. Aeroportos, rodovias e ferrovias, por exemplo, estão entre os equipamentos públicos que Temer pretende oferecer à exploração da iniciativa privada.
O Brasil tem uma tarefa árdua daqui por diante: voltar a crescer - e esse é um movimento interno - e atrair novos investidores estrangeiros. Mas, para isso, é preciso antes recuperar a imagem de país confiável, abalada pelos escândalos políticos sucessivos de corrupção dos dois últimos anos.
