A Rússia e a China se opuseram aos planos dos Estados Unidos e da União Européia de levar o Irã ao Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) por causa de seu programa nuclear.
Moscou e Pequim disseram que a situação atual não seria "irreversível".
O Conselho de Segurança da ONU teria o poder de impor sanções ao Irã.
O negociador principal do Irã na questão nuclear, Ali Larijani, disse que o país estaria considerando se retirar do Tratado de Não-Proliferação e retomar o processo de enriquecimento de urânio se a "linguagem da força" continuar.
O Irã reiniciou o polêmico processo de conversão de urânio em agosto, após o fracasso nas negociações com para que o programa fosse abandonado.
O país insiste que seu programa tem fins pacíficos.
Tanto os EUA como a União Européia temem que o programa iraniano tenha o objetivo de produzir armas.
Na semana passada, o presidente russo, Vladimir Putin, declarou julgar que o Irã não deve se tornar uma potência nuclear.
A Rússia tem poder de veto no Conselho de Segurança. O país pediu para que a questão seja resolvida diplomaticamente.