Clientes de restaurantes pelo sul da Flórida estão explorando uma nova moda nos cardápios: a adição de cannabidiol, ou CBD oil, proveniente da maconha. O CBD tem sido recomendado para o tratamento de vários problemas, que vão desde a dor crônica à ansiedade. Recentemente, o CBD tem tido grande popularidade e está amplamente disponível em mercados e até em petiscos para cães.
No Pizza City, em Fort Lauderdale, por exemplo, o molho de tomate leva o óleo. Em Delray Beach, no Foxworth Fountain, é possível adicionar o óleo a uma bola de sorvete. Há um mês, frequentadores da cafeteria Colada, em Fort Lauderdale, podem pedir o café cubano com o CBD.
No entanto, a prática é controversa, de acordo com especialistas. Primeiro, porque alguns óleos CBD contém pequenas quantidades de THC (tetrahydrocannabinol), a substância psicoativa da maconha. O THC é ilegal na Flórida para pessoas que não possuam a carteirinha para o uso de maconha medicinal. Segundo, porque o Food and Drug Administration (FDA) diz que usar o óleo CBD como aditivo alimentar é ilegal em todo o país, diz Seth Hyman, especialista em maconha medicinal do escritório de advocacia Plantation Kelley Kronenberg.
“O uso óleo CBD em restaurantes é perigoso para os consumidores”, diz Hyman, consultor de negócios do escritório de advocacia. “Você não sabe de onde vem o óleo. A FDA afirma claramente que é ilegal introduzir o CBD em suplementos alimentares ou dietéticos. O que esses restaurantes estão fazendo é uma jogada de marketing”.
Em 20 de dezembro, o FDA declarou ilegal a adição de produtos de óleo CBD a alimentos, depois que o presidente Trump assinou uma lei que reclassifica o cânhamo (hemp) - que é a cannabis contendo 0,3% ou menos de THC - de narcótico para produto agrícola. O projeto efetivamente legaliza o cânhamo, com uma grande advertência: os óleos derivados do cânhamo, como o CBD, devem primeiro receber a aprovação do FDA.
O uso de maconha medicinal foi legalizado nas eleições de 2016 para pessoas com um cartão de prescrição do uso de maconha. Mas o uso de maconha recreativa ainda é ilegal. Hyman diz que a falta de informação de donos de restaurantes sobre o uso do CBD é uma má interpretação da lei.
“As pessoas pensaram que a nova lei agrícola abriria mais as portas para a legalização do CBD”, disse Hyman. “Mas o FDA ainda requer aprovação”.
Clientes de restaurantes pelo sul da Flórida estão explorando uma nova moda nos cardápios: a adição de cannabidiol, ou CBD oil, proveniente da maconha. O CBD tem sido recomendado para o tratamento de vários problemas, que vão desde a dor crônica à ansiedade. Recentemente, o CBD tem tido grande popularidade e está amplamente disponível em mercados e até em petiscos para cães.
No Pizza City, em Fort Lauderdale, por exemplo, o molho de tomate leva o óleo. Em Delray Beach, no Foxworth Fountain, é possível adicionar o óleo a uma bola de sorvete. Há um mês, frequentadores da cafeteria Colada, em Fort Lauderdale, podem pedir o café cubano com o CBD.
No entanto, a prática é controversa, de acordo com especialistas. Primeiro, porque alguns óleos CBD contém pequenas quantidades de THC (tetrahydrocannabinol), a substância psicoativa da maconha. O THC é ilegal na Flórida para pessoas que não possuam a carteirinha para o uso de maconha medicinal. Segundo, porque o Food and Drug Administration (FDA) diz que usar o óleo CBD como aditivo alimentar é ilegal em todo o país, diz Seth Hyman, especialista em maconha medicinal do escritório de advocacia Plantation Kelley Kronenberg.
“O uso óleo CBD em restaurantes é perigoso para os consumidores”, diz Hyman, consultor de negócios do escritório de advocacia. “Você não sabe de onde vem o óleo. A FDA afirma claramente que é ilegal introduzir o CBD em suplementos alimentares ou dietéticos. O que esses restaurantes estão fazendo é uma jogada de marketing”.
Em 20 de dezembro, o FDA declarou ilegal a adição de produtos de óleo CBD a alimentos, depois que o presidente Trump assinou uma lei que reclassifica o cânhamo (hemp) - que é a cannabis contendo 0,3% ou menos de THC - de narcótico para produto agrícola. O projeto efetivamente legaliza o cânhamo, com uma grande advertência: os óleos derivados do cânhamo, como o CBD, devem primeiro receber a aprovação do FDA.
O uso de maconha medicinal foi legalizado nas eleições de 2016 para pessoas com um cartão de prescrição do uso de maconha. Mas o uso de maconha recreativa ainda é ilegal. Hyman diz que a falta de informação de donos de restaurantes sobre o uso do CBD é uma má interpretação da lei.
“As pessoas pensaram que a nova lei agrícola abriria mais as portas para a legalização do CBD”, disse Hyman. “Mas o FDA ainda requer aprovação”.
Novo dispensário em Miami-Dade