Riscos
De acordo com o FMI, porém, a enorme reforma fiscal, somada a uma economia que opera praticamente em pleno potencial, também abre a porta para diversos riscos. "A política orçamentária americana, muito expansionista, chegará a um ponto em que o déficit em conta corrente (...) originará desequilíbrios no país", prevê o organismo. A reforma fiscal, que beneficia empresas e grandes fortunas, também vai "aprofundar as diferenças de renda e isso afetará o clima político e as opções políticas no futuro", apontou. Ao mesmo tempo, a inflação americana deverá alcançar 2% neste ano e 2,5% em 2019, apontou o documento do FMI, que realiza o cálculo dos preços ao consumidor sem incluir os gastos de energia e alimentação. Enquanto isso, a política monetária deve se acelerar, e as taxas de juros alcançariam 2,5% no fim de 2018, para chegar a 3,5% em 2019, antes de recuar a cerca de 3% em 2022. Esses níveis são mais elevados que a projeção do Federal Reserve (Banco Central americano), de 2,1% neste ano e de 2,9% no próximo.