A imagem da infância feliz e risonha é desmentida por tantos bebês nos dias de hoje chorando, mostrando-se perturbados, confusos e tendo “birras”. Antes de diagnosticar seu filho com algum distúrbio de personalidade, vamos conferir essas possíveis causas: • O bebê está sendo amamentado no peito? Se estiver tomando mamadeira, pode ser que ele sinta falta do seu peito, ou seja, sinta falta de você por inteira. Amamentar no peito não é só nutrimento, é intimidade, doação de seu tempo e de você através de seu “sangue branco” (como o leite era chamado antigamente) e de sua presença completa. • Como o bebê transcorre seu dia? Com quem? Que tipo de pessoa é sua cuidadora? Quando e como está com você, mãe? “Ah, mas meu bebê gosta muito da babá...”. Certo, e chora quando você está em casa, não quer dormir... Por que será? Porque, mãe, ele quer ficar com você. Estar bem com a babá não quer dizer que ele não sinta a sua falta. Ele está “aguentando” até você chegar; nenhuma babá substitui a mãe. É importante observar o tipo de pessoa e de “energia” dessa pessoa que está com seu bebê. Bebês são esponjas. • O bebê tem com cólicas? Tente a massagem Shantala ou o Toque Borboleta. Shantala, em particular, deveria ser um aprendizado obrigatório de toda grávida. As massagens deve ser realizadas em local tranquilo e arejado, você estando calma: deve ser prazeroso para mãe e bebê. Cólicas também sinalizam tensões na relação com a mãe ou da mãe consigo mesma, dificuldade de processar a maternidade ou de harmonizar aspectos contraditórios de sua vida. • Você, mãe, está bem? Seu bebê sente sua tensão e aquela que está no ar. Ele absorve como papel toalha o ambiente emocional no qual está. Logo... Dê uma olhada honesta em sua casa interior e naquela externa e veja se está em harmonia. • Por acaso você, mãe, está assustada? Se você estiver, imagine seu bebê como estará se sentindo já que depende inteiramente de você. Se resolva e verá que o bebê também se acalmará. Uma mãe pode estar assustada pelo simples fato de ser mãe, de ter que cuidar de um bebê, de estar sozinha, de não saber como vai fazer com o trabalho, etc. • O quarto do bebê é tranquilo e silencioso? A casa é barulhenta? Lembre-se que ele veio do útero escuro e silencioso e que nossos olhos descansam somente no escuro. Os bebês possuem uma sensibilidade muito mais aguçada da dos adultos, precisam de silêncio e paz. “Ah, mas meu bebê de dois meses dorme mesmo no shopping ou durante o concerto de Madonna”. Sim, ele agora dorme, espere um tempo para ver os efeitos colaterais no futuro. Acostumar um bebê ao barulho e ao caos é aturdi-lo, anestesiando sua sensibilidade delicada e prejudicando seus instintos de autoproteção. • O bebê saiu durante o dia? Passeou? É importante sair de casa uma vez ao dia. Relaxa e promove uma boa dormida. Bebês também precisam de ar fresco, sentir o vento, ouvir os passarinhos, perceber o mundo ao ar livre. • Você está feliz? Uma mãe feliz faz um bebê feliz. É simples contágio. Mães de bem consigo mesmas, em sintonia com suas necessidades, tendem a ter bebês mais pacíficos.