Protesto contra guerra favorece política que
O presidente americano, George W. Bush, disse nesta terça-feira que protestos contra a Guerra no Iraque, como o que está sendo feito pela americana Cindy Sheehan, não vai mudar seus planos sobre a permanência dos soldados em território iraquiano, já que tais manifestações "advogam por uma política que enfraquece os Estados Unidos".
No início deste mês, Sheehan montou uma tenda e "acampou" em frente ao rancho de Bush no Texas, para protestar contra a guerra. Seu filho, Casey, 24, que servia ao Exército americano, foi morto em abril de 2004 no Iraque.
De férias em no Tamarack Resort, em Idaho, Bush disse que dois membros do gabinete encontraram com Sheehan no início do mês, e que ele próprio teve um encontro com a mãe, no mês passado.
"Eu me encontrei com várias famílias", disse Bush. "Ela [referindo-se à Sheehan] não representa a visão das famílias com quem me encontrei".
"Erro"
Em sua breve entrevista a repórteres nesta terça-feira, o presidente americano disse que Sheehan tem o direito de manifestar a sua opinião, com a qual ele "discorda".
"Acho que a retirada imediata do Iraque será um erro", afirmou o presidente. No sábado (20), o general Peter Shoomaker afirmou que os soldados americanos podem permanecer no Iraque até 2009, e que o Exército está preparado para enfrentar o "pior".
Aproximadamente 138 mil soldados --incluindo 25 mil marines (fuzileiros navais)-- estão no Iraque atualmente.