A polícia de Palm Beach alerta para ações de membros de gangues que agora estão visando bem mais indocumentados e pede que as vítimas, mesmo estando ilegal, denunciem os agressores, sem risco de serem reportados à imigração, segundo afirmou o xerife de Palm Beach, Frank DeMario.
A polícia informou está à procura de seis membros centro-americanos da gangue MS-13 que estão cometendo crimes contra trabalhadores indocumentados por saberem que essas vítimas muitas vezes não irão denunciá-los.
Por medo de serem descobertos e levados para agências de imigração, as vítimas indocumentadas não denunciam os agressores. Porém, as autoridades salientam a necessidade de colaboração para que os bandidos sejam presos. Segundo a polícia, nada irá acontecer com o indocumentado que fizer a denúncia.
“Nossos suspeitos estão visando indocumentados como suas vítimas porque acreditam que elas não o denunciariam. Estamos pedindo a qualquer vítima no condado de Palm Beach, não importa o status, vamos trabalhar no seu caso para ajudar”, disseram as autoridades.
"Nós não vamos perseguir pessoas para ver se elas são ilegais ou não. Nós mal temos tempo para fazer as coisas que temos que fazer, e eu sei que [os federais] também não fazem isso. Estamos preocupados com os criminosos, pessoas que vêm aqui para se cometer crimes", disse DeMario.
Em um dos crimes no início deste mês, Octavio Sanchez-Morales, trabalhador indocumentado de 25 anos, andava de bicicleta quando os membros da gangue o roubaram e o mataram. “Eles agem sem dó nem piedade e não têm remorso”, destacou a polícia.
Victor Manuel Fuentes, 20, e cinco adolescentes de 16 e 17 anos são acusados de estarem envolvidos em assaltos à mão armada e dois assassinatos no sul da Flórida. Todos foram identificados como membros indocumentados da gangue pandora MS-13 procurados pela polícia. Dois membros são de Honduras e quatro são de El Salvador.
A investigação ainda está em andamento e a polícia pede a quem tiver informações sobre membros da gangue, para ligar para Palm Beach County Crime Stoppers, sob anonimato, no número 1-800-458-8477.
Com informações do The Palm Beach Post.