Os pesquisadores da Flórida resolveram controlar a superpopulação de iguana no estado de um modo controverso: atirando na cabeça dos bichos com captive bolt gun – um tipo de arma que insere um parafuso e mata instantaneamente – e também batendo e esmagando a cabeça dos animais.
De acordo com os pesquisadores, cuja missão crítica tem sido realizada em Broward, 249 iguanas foram mortas até o momento. Eles defendem a ação com arma como a melhor forma de diminuir a população de iguanas e também a forma mais “humana” de matá-las. “Decapitar os animais sem anestesia os mataria, mas não seria considerado humano”, disse Jenny Ketterlin, bióloga e coordenadora de pesquisa da UF ao Sun Sentinel.
A equipe de 15 pesquisadores da Universidade da Flórida está realizando o controle e usando as armas semelhantes às que são usadas na indústria pecuária. Outra forma usada para o extermínio é o trauma de força contundente provocado por esmagamento das cabeças das iguanas contra objetos sólidos.
O trabalho faz parte de um projeto de pesquisa contratado pela Florida Fish and Wildlife Conservation Commission. Muito comum na Flórida, funcionários dizem que iguanas são uma espécie invasiva que se alimenta de plantas nativas e animais selvagens.
Entretanto, o uso da arma tem enfrentado ressalvas. O veterinário Dr. Susan Kelleher entende que o método de atirar na cabeça é cruel e sugere sedação e, em seguida, eutanásia dos animais.