Protestos paralisaram Miami nos últimos dias
No dia 7, aproximadamente 300 pessoas se reuniram em uma manifestação que começou na NW 2nd Ave. com a 25th St, andando por Wynwood e Midtown Miami, misturando-se ao público que aproveitava as últimas horas do Art Week Miami, disse o Miami Herald.
Por quase quatro horas, a marcha chegou à rodovia I-195, onde pessoas deitaram no chão e deram as mãos em sinal de solidariedade, assim como na noite de sexta-feira, dia 5, quando um protesto ainda maior, com mais de 800 pessoas, fechou o tráfego por horas. No dia 6, dezenas de pessoas saíram às ruas de Fort Lauderdale para uma demonstração em frente à corte federal. Não houve incidentes de violência em nenhum dos três casos.
Em todo o país
Os eventos no sul da Flórida fazem parte de uma onda de protestos em todo o país, depois que um júri de Nova York decidiu não acusar um oficial de polícia da cidade de Nova York pela morte de Eric Garner por enforcamento, e depois que um júri de Missouri também resolveu não acusar o ex-policial de Ferguson, Darren Wilson, pela morte do jovem Michael Brown. Em Miami, manifestantes também relembraram o artista de grafite local, Israel “Reefa” Hernandez Llach, que morreu há mais de um ano depois que um policial o atingiu com um Taser, provocando sua morte.
Nova York
Em Nova York, manifestantes se reuniram em alguns dos pontos mais conhecidos da cidade, com protestos durante dias seguidos. Eric Garner, que supostamente vendia cigarros ilegalmente, morreu em julho, após ser contido a força por vários policiais, inclusive Daniel Pantaleo, que o segurou pelo pescoço, uma prática proibida em Nova York. A ação foi filmada e divulgada na internet.