Polícia confirma motivação do EI e prende amigo do criminoso em Paris

Por Gazeta News

O autor do ataque que feriu quatro pessoas e deixou 1 morto na noite de sábado, 12, tinha ligação com o Estado Islâmico, segundo informação da imprensa francesa nesse domingo, 13. Também nesse domingo a polícia francesa prendeu um homem que seria amigo dosuspeito. Entre as vítimas do ataque, quatro ficaram feridas - duas em estado grave. Um jovem de 29 anos morreu. Logo depois dos esfaqueamentos, a polícia matou a tiros o autor do crime. O caso está sendo investigado como terrorismo pela Procuradoria de Paris, embora ainda não esteja esclarecida a motivação. O amigo foi preso na cidade de Estrasburgo e é da mesma idade do criminoso, 21 anos, por isso a polícia espera saber mais sobre a motivação do ataque e a vida do autor do crime. O procurador de Paris, François Molins, confirmou à imprensa que a seção antiterrorista abriu a investigação e afirmou que o homem morto pela polícia gritou "Allahu akbar" ("Alá é grande") antes de atacar as vítimas. Segundo os meios de comunicação, Khamzat cresceu em Estrasburgo e posteriormente se mudou para Paris, onde vivia com seus pais no norte da capital. O jovem detido em Estrasburgo, também nascido em 1997, era amigo de Khamzat, que foi abatido quando tentou agredir policiais durante seu ataque com faca contra os transeuntes. O Estado Islâmico divulgou neste domingo, 13, vídeo com o suposto criminoso. O grupo jihadista reivindicou o ataque e mostrou o terrorista convocando os radicais a cometer mais atentados na Europa e "onde seja". Em imagens divulgadas pela rede de mensagem Telegram e cuja autenticidade não pôde ser verificada, o suposto terrorista, que não se identifica, chama seus "irmãos e irmãs" que se encontram na França, na Alemanha, no Reino Unido e "onde seja" para que "atuem na terra dos infiéis". Osuspeito nasceu na Chechênia, em 1997. Seus pais foram interrogados e mantidos sob custódia pela polícia francesa, segundo fontes judiciais citadas pela Reuters e pela France Presse. Com informações da Reuters.