“Grupo desaparecido nas Bahamas embarcou para a travessia”, afirma a PF
30 crianças por ano pela fronteira
A PF divulgou também que estima que a organização criminosa ora atingida movimentou nos últimos anos mais de 25 milhões de reais e envia por ano uma média de 150 adultos e 30 crianças e/ou adolescentes para tentar o ingresso ilegal nos EUA. No curso da investigação, foi ainda constatado que diversos brasileiros transportados pelo grupo acabaram morrendo enquanto tentavam a travessia, inclusive com suspeita de homicídios. Conforme a PF, a organização criminosa gerenciada pelo suspeito de Ji-Paraná cobrava cerca de R$ 60 mil reais para transportar adultos e crianças até o solo americano. Antes de sair do Brasil, os imigrantes ficavam em cidades com aeroportos internacionais de fácil acesso. Nos locais eles aguardavam a ordem de embarque para Bahamas. Esta autorização acontecia quando um agente de imigração daquele país facilitava a entrada dos brasileiros. Ao chegar nas Bahamas, os imigrantes aguardavam por vários dias para tentar fazer a travessia de barco e assim entrarem clandestinamente nos Estados Unidos. A PF, durante as investigações, constatou que vários brasileiros transportados pelo grupo morreram afogadas quando tentavam a travessia por água. Há suspeita que alguns dos imigrantes também foram assassinados. Um morador de Rondônia chegou a morrer durante a travessia. Leia mais sobre a Operação Piratas do Caribe emFamílias de brasileiros desaparecidos nas Bahamas vivem drama
PF realiza Operação ‘Piratas do Caribe’ para prender ‘coiotes’
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Itamaraty fala sobre investigação dos brasileiros desaparecidos nas Bahamas