
Aumento maciço nas áreas afetadas pelo calor intenso
Uma avaliação dos dados do verão quente do ano passado revela que, em um dia médio de maio a julho, 22% das terras agrícolas e áreas povoadas no Hemisfério Norte foram atingidas simultaneamente por temperaturas extremamente altas. A onda de calor afetou pelo menos 17 países, do Canadá e dos Estados Unidos à Rússia, Japão e Coreia do Sul. “Sem a mudança climática que pode ser explicada pela atividade humana, não teríamos uma área tão grande sendo afetada simultaneamente pelo calor como tivemos em 2018”, diz Vogel, que está alarmada com a perspectiva de calor extremo atingindo uma área tão grande quanto em 2018 a cada ano se as temperaturas globais subirem 2 graus: “Se no futuro mais e mais regiões agrícolas e áreas densamente povoadas forem afetadas por ondas de calor simultâneas, terão consequências graves”.Fonte: Reportagem de Peter Rüegg, publicada por Phys.org, e reproduzida por EcoDebate em 11 de abril de 2019. Tradução e edição de Henrique Cortez.