A onda de frio que parte da Sibéria e atinge a Europa já fez 48 vítimas fatais, principalmente moradores de rua, continua forte nesta quinta-feira, 1º de março. O frio intenso e neve têm afetado o sistema de transporte em vários países europeus.
Os termômetros registram em torno de -21ºC nas regiões montanhosas de Croácia e Bósnia, que chegaram a declarar situação de emergência; -20ºC em Lübeck (norte da Alemanha), -19°C no sul da Polônia, -18°C perto de Liège, na Bélgica, e -10°C nos arredores de Londres.
Desde a semana passada, quando se intensificou, o fenômeno climático provocou alterações nas cidades e chegou a fechar pontos turísticos como o Coliseu em Roma e congelou fontes espalhadas pela cidade.
Chamado de "A Besta do Leste" em Londres, "O Urso da Sibéria" na Holanda, o "Canhão de Neve" na Suécia, o fenômeno causou a morte de pelo menos 48 pessoas até o momento.
Foram 18 mortes na Polônia, seis na República Tcheca, cinco na Lituânia, quatro na França e na Eslováquia, duas em Itália, Romênia, Sérvia e Eslovênia, e uma em Holanda, Grã-Bretanha e Espanha. Na Estônia, o frio deixou sete mortos durante todo o mês de fevereiro, segundo a Associated Press.
Na França, a madrugada desta quarta-feira foi a mais fria ao longo do inverno, com -12°C em Metz, no nordeste.
Em toda a Europa, a neve e o gelo nas ruas e estradas atrapalharam o tráfego de veículos, assim como os transportes aéreo e ferroviário. Muitos voos foram cancelados ou atrasaram nos aeroportos britânicos. Na Irlanda, a companhia de baixo custo Ryanair cancelou todos os seus voos de e para Dublin.