O que você deve saber sobre o Solo: A Star Wars Story

Por JANA NASCIMENTO NAGASE

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Estreia na próxima sexta-feira, dia 25 de maio, mais um filme da franquia Star Wars, Solo: A Star Wars Story. Esse longa acompanha as aventuras do emblemático mercenário Han Solo no submundo obscuro, como ele conheceu seu fiel escudeiro Chewbacca e Lando Calrissian e a nave espacial Milleniun Falcon. Solo: A Star Wars Story acontece antes dos eventos retratados em Star Wars: Episode IV – A New Hope (Star Wars: Uma Nova Esperança, título no Brasil) de 1977. Tive a oportunidade de participar da coletiva de imprensa com o diretor Ron Howard, os roteiristas Lawrence e Jonathan Kasdan, e com o elenco, incluindo Alden Ehrenreich, que interpreta Han, Donald Glover, no papel de Lando Calrissian, Joonas Suotamo, o Chewbacca, Emilia Clarke, que interpreta Qi'ra, entre outros. Vamos conferir trechos da coletiva de imprensa: Como foi dirigir um filme da franquia de sucesso Guerra nas Estrelas e como se compara ao seus outros trabalhos? Ron Howard – O nome já diz tudo: é em uma galáxia longe, muito longe. É realmente diferente de tudo que eu já fiz. Mesmo alguns filmes com alto orçamento e interesse do público. Passei a reconhecê-lo como algo similar ao documentário dos Beatles que eu fiz porque eu estou em um ponto da minha vida em que gosto de experimentar, de correr riscos. Eu não fico muito preocupado com o resultado. Eu gosto de ter a experiência criativa e senti que tinha que participar de um filme da fraqnuia Star Wars. E desde o momento em que foi anunciado, eu disse: "Ron, não faça feio." Você sabe, os fãs se importam e eles devem se importar. Como foi criar a história de Han Solo? Jonathan Kasdan – É como se a história não existisse. Para mim, quando eu era mais jovem, e vi pela primeira vez Han Solo e, imediatamente, me connectei com ele. Ele levantou o filme instantaneamente e eu amei o longa. Mas naquele momento eu pensei: "esse filme me conquistou. Esse é o tipo de personagem que eu sempre amei e é tão importante em todos os filmes que eu gosto. Ele é uma personagem imprudente, cínica, que não confia em ninguém. É um pouco estúpido. Eu amo isso. Ele faz coisas que ele não deveria fazer. Ele entra na sua cabeça instantaneamente e você pode ver isso no brilho da cena da cantina de George Lucas. São apenas alguns minutos e você sabe tudo sobre quem é esse cara. Lawrence Kasdan – E eu acho que ele quis que eu escrevesse junto porque eu tenhpo todas essas carcaterístcas. Jonathan – Foi engraçado porque Larry decidiu se envolver em Star Wars por causa de Han. Esse era o filme que ele queria fazer primeiro. Ele foi puxado para O Despertar da Força (The Force Awakens, de 2015) e quando ele acabou, ele disse: "eu preciso de alguém para escrever esse roteiro comigo", e eu aceitei pelas razões acima. Mas também porque compartilhei um amor profundo e vim de um lugar totalmente diferente do Larry. Eu cresci com Star Wars; Eu cresci brincando com os brinquedos e pensamos que de alguma forma entre as nossas duas diferentes dinâmicas, eu como fã e ele como um mestre Jedi, poderíamos descobrir algum tipo de dinâmica onde poderíamos forjar uma história que fosse contemporânea e fiel ao espírito de Solo. Lawrence (Larry) – Quando me envolvi de novo em O Império Contra-Ataca (The Empire Strikes Back, de 1980), eu acho que nunca pensei nisso, oh, isso é Star Wars, Star Wars. Pensei somente no que me atraiu quando não tinha essa conexão (o sucesso), em Uma Nova Esperança (A New Hope, de 1977), mas era uma ótima história. E George criou algo que poderia ter direções diferentes e que durasse por um longo tempo. E eu nunca mudei de opinião. Acontece que é uma história da Guerra nas Estrelas, mas, primeiro, nós estávamos tentando contar uma história que te deixaria interessado. Quais foram os desafios e as surpresas desse filme? Ron – Quanto aos desafios, estou muito empolgado com os relacionamentos das personagens. Porque é um pouco diferente dos outros filmes. É realmente a história de aventura dessa personagem. De certa forma, é semelhante ao Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, de 1981), que Larry também escreveu. É uma jornada de um único herói, mas também há muita diversão nessa jornada e muitas reviravoltas. Então, todos diferentes relacionamentos foram muito importantes, porque essas personagens tem um impacto sobre este jovem Han Solo. Mas o que me surpreendeu, foi o quão complicado, excitante e divertido foi fazer as grandes cenas de ação, o que é algo que eu não fazia há muito tempo. Elas eram complicados, às vezes, difíceis e em outras era fisicamente exigente. Nós mudamos, adicionamos e revisamos. Como foi a preparação para interpretar Han Solo e estar pela primeira vez dentro da Millenium Falcon? Alden Ehrenreich – Foi emocionante. É tanta emoção que eu nem sei explicar. Foi maravilhoso; especialmente estar na Millennium Falcon; foi muito legal. Primeiro porque você entra e quase não acredita que está na espaçonave, é tão surreal e é isso que todo mundo que vem no set de filmagens quer ver e eles acabam tendo a mesma experiência. E então, alguns meses depois, você está voando. Você sabe onde estão os botões. Você sabe é estar sentado naquela cadeira e você sente como se fosse sua agora. É profundamente gratificante. Qual foi a reação do Harrison Ford quado vocês se encontram? Alden – Inacreditável! Meu Deus! Então eu almocei com ele antes de começarmos a filmar. Eu queria falar com Harrison, apenas para que ele nos desse as bênçãos... para o filme e para mim. No almoço, ele foi muito encorajador e realmente nos apoiou. Aí, filmamos e hoje eu estava fazendo uma entrevista e eles estavam perguntando, “tem mais alguma coisa que você gostaria de perguntar a ele?” E ele estava atrás mim! Ele aprovou o filme. Significou muito para mim, para o Ron, a Kathy [Kennedy] e todos nós. Era muito importante para nós que ele realmente gostasse. Significou muito para mim que ele teve tempo de vir até aqui para me dizer isso. Como é interpretar o tão amado Chewbacca? Joonas Suotamo - Quando eu soube que iria interpretar Chewbacca, eu não conseguia dormir à noite e estava tão empolgado porque eu sabia que minha vida iria mudar. Eu estava desemprega já fazia um tempo. Minha namorada, agora estamos noivos, ‘assistiu’ a minha trajetória de estar morando com minha mãe até eu me tornar Chewbacca. É engraçado porque essa personagem é tão amada e Peter Mayhew, que o criou, junto com George Lucas, nos deram a bênção. Me deu algumas dicas em nossa sessão de uma semana juntos, tipo um Chewie Boot Camp... sem isso, eu nunca poderia ter entendido o que realmente está e acontece debaixo da máscara de Peter Mayhew. Foi muito fácil gravar o filme, que é sobre Han e Chewie. Era muito importante acertar e fazer certo para este filme. Como foi interpretar a misteriosa Qi'ra e seu relacionamento com Han Solo? Emilia Clarke – É muito difícil falar sobre ela porque ela é uma personagem muito misteriosa. Você precisa ficar de olho nela durante todo o filme e então eu estou aqui promovendo um filme sobre o qual eu não posso falar muito. Ela é uma das personagens mais difíceis de discutir. Mas nós a conhecemos bem cedo com Han e então eles se separam por algum motivo. Quando a reencontramos, ela parece ter vivido uma vida muito sombria naquela época. Então, você não consegue descobrir o que realmente aconteceu com ela no tempo que você não esteve com ela e quem ela é agora. E essa dúvida continua durante o filme todo. Como Lando Calrissian foi a personagem que você sempre se imaginou interpretando? Donald Glover – Como qualquer menino de 7 anos, claro, que você finge ser elee foi o que fiz. Eu tinha um sabre de luz do Darth Vader e acabei mordendo. Então minha mãe não me deixou mais brincar com ela porque ela achava que eu iria engasgar. Quando soube que eles estavam fazendo esse filme, eu disse ao meu agente: "se eles estão procurando alguém para fazer o Lando, tem que ser eu." Quando eu fiz o teste, era como se fosse o único papel que eu queria fazer no mundo. Estou muito feliz por fazer parte desta experiência. É muito legal. Meu pai foi o responsável em me apresentar Guerra nas Estrelas, pois parece a Bíblia para mim de várias maneiras.