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Novo massacre em presídios de Manaus (AM) deixa mais de 50 mortos
As mortes de 55 detentos ocorridas entre domingo e segunda, 27, em três unidades prisionais do Amazonas formam mais um massacre na região. Segundo as autoridades, este foi causado por disputa pelo comando de uma facção e os mortos estiveram envolvidos em um massacre em 2017. Em menos de 3 anos, este foi o segundo massacre ocorrido no sistema penitenciário do Amazonas. Em 2017, 65 homens foram mortos dentro de unidades prisionais – 56 deles, no mesmo complexo que foi palco das mortes ocorridas nesta semana. O governo do Amazonas divulgou nota com informações atualizadas sobre o número de mortes ocorridas no Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1), no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), todos localizados em Manaus (AM). Brasil vai fazer recenseamento de todos os presídios De acordo com o novo levantamento divulgado hoje pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Amazonas, o total de detentos mortos é 40, sendo 25 no Ipast; quatro no Comparj, cinco CDPM 1; e seis na UPP. Os corpos apresentavam indícios de morte por asfixia. Além dos 15 detentos assassinados no Compaj. Ao todo, o número de mortes no sistema prisional diminui para 55. Anteriormente, o órgão havia informado 57. Nesta terça-feira, 28, o governo federal anunciou o envio de uma equipe da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária ao Amazonas. A expectativa do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) é que os agentes comecem a chegar ainda hoje. Além disso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, afirmou que disponibilizaria vagas em presídios federais para a transferência dos mandantes do massacre para presídios federais. Na manhã desta terça-feira, o governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que 9 seriam enviados para esses locais. Tentativa de fuga em presídio deixa 20 mortos no Pará Por falta de espaço, 40 dos 55 corpos foram colocados em um caminhão-frigorífico alugado pelo governo do estado. Até o fim da manhã desta terça-feira, 16 corpos haviam sido liberados para as famílias. A presidente do Sindicato dos Peritos no Amazonas, Viviane Pinto, disse que o trabalho de identificação dos corpos é demorado em razão do número reduzido de peritos. Com informações da Agência Brasil e G1.