A comunidade da Florida State University (FSU) ainda tenta lidar com o trauma após o ataque armado ocorrido na última quinta-feira (17), que matou dois pais de família e feriu outras seis pessoas. Durante o feriado, homenagens emocionadas foram prestadas às vítimas, Robert Morales e Tiru Chabba.
O acusado, Phoenix Ikner, de 20 anos, é aluno da FSU e ainda aguarda formalização das acusações. Registros judiciais de 2015 mostram que ele enfrentava diversos problemas de saúde física e mental, incluindo distúrbio do crescimento e TDAH. O histórico aparece em documentos de uma longa disputa de custódia entre seus pais, onde é relatado que sua mãe o levou à Noruega por mais de três meses, retirando-o da escola.
Enquanto isso, as vítimas sobreviventes seguem em recuperação. Madison Askins, que mal conseguia andar na sexta-feira (18), já conseguiu dar uma volta pela UTI no sábado (19) — mesmo com uma bala alojada na coluna. “Não vou me deixar abater”, afirmou.
As aulas na FSU foram retomadas nesta segunda-feira (21), mas muitos estudantes ainda se sentem inseguros. O presidente da universidade, Richard McCullough, disse que os alunos terão a opção de estudar remotamente e reforçou o apoio institucional: “Esta tragédia abalou a todos. Saibam que não estão sozinhos.”
Fonte: Local 10