Durante uma visita à região central da Flórida, o governador Ron DeSantis voltou a defender que a gestão da resposta a desastres naturais seja feita exclusivamente pelos estados, sem a participação da FEMA — a agência federal responsável por coordenar o socorro em situações de emergência nos Estados Unidos.
“[O presidente Trump] vai repassar os recursos diretamente aos estados, então não vamos ficar desamparados. Mas posso dizer que a burocracia da FEMA atrasa a recuperação. O ideal é dar poder aos estados e deixar que façam o trabalho”, disse DeSantis. Segundo ele, a Guarda Costeira pode eventualmente atuar em resgates, mas o processo como um todo deve ser liderado por autoridades locais e estaduais.
Apesar de sua proposta, a FEMA tem sido essencial na resposta a furacões recentes no estado. Desde os furacões Milton, Helene e Debby, os moradores da Flórida receberam mais de US$ 1,5 bilhão em ajuda da agência:
- US$ 766,3 milhões para o furacão Milton
- US$ 764,1 milhões para Helene
- US$ 57,8 milhões para Debby
Além disso, o Programa Nacional de Seguro contra Inundações já pagou US$ 6,72 bilhões em indenizações a mais de 61 mil moradores afetados por esses desastres.
Quando questionado sobre os riscos de atrasos na assistência sem o apoio da FEMA, DeSantis reforçou a capacidade da equipe estadual: “A gente lidera. Temos os melhores profissionais de emergência do país. E se o governo federal sair completamente da jogada, temos uma reserva financeira robusta e vamos ajustar nossa estratégia para continuar protegendo nosso povo.”
Fonte: Click Orlando