De acordo com um novo estudo divulgado esta semana pelo LendingTree, os pais estão tendo mais dificuldades para arcar com os custos de criar filhos nos dias de hoje.
Os pesquisadores analisaram os custos anuais de criar uma criança pequena, que aumentaram mais de 35% desde a última análise do LendingTree sobre o tema. Ao longo de 18 anos, esses custos somam quase $300.000, de acordo com o estudo. Esse aumento é superior a 25% em relação ao relatório de 2023 do site.
“O aumento dos custos não deveria surpreender ninguém, mas o tipo de crescimento que vimos nos custos de cuidados infantis está em outro nível. Há várias razões para esse crescimento, como a inflação, o aumento dos custos de mão-de-obra e a crescente demanda. No entanto, não importa a razão, esse crescimento está tornando um aspecto já desafiador da paternidade ainda mais difícil”, afirmou Matt Schulz, principal analista de finanças do consumidor do LendingTree.
Contudo, esse valor varia bastante de estado para estado. Por exemplo, o custo anual de criar um filho no Havai é superior a $36.000 — o maior do país. Por outro lado, em Mississippi, o valor anual é de apenas $16.490, sendo o menor do ranking.
Especificamente na Flórida, o LendingTree estimou que o custo anual é de $23.154, o que é considerado um valor médio (26º lugar) em comparação com as estatísticas nacionais. Quando se trata de criar um filho até a vida adulta, os especialistas do LendingTree afirmaram que os pais na Flórida devem esperar gastar cerca de $254.031. Entre os estados, a Flórida teve o 12º maior aumento nos custos, com uma alta de 26,8%.
Com uma renda familiar média de $118.620, isso significa que a família típica da Flórida gasta cerca de 19,6% de sua renda para criar um filho anualmente, segundo os pesquisadores.
“A maioria dos americanos vive com um orçamento apertado e não tem muito espaço para flexibilidade financeira mês a mês”, disse Schulz. “Quando um grande custo, como o cuidado infantil, aumenta mais de 40%, isso pode ser uma crise real. Esse dinheiro extra precisa vir de algum lugar, então isso obriga as famílias a tomarem decisões difíceis.”
No entanto, nem tudo é desanimador. Schulz fornece as seguintes dicas para reduzir os custos em casa:
- Priorize a poupança: “Pode ser difícil economizar quando você é um pai jovem e os custos de cuidados infantis são absurdos, mas é muito importante. Mesmo que você só consiga poupar um pouco por mês em uma conta de poupança de alta rentabilidade, isso vai se acumular com o tempo e te dar uma reserva para quando surgirem despesas inesperadas. E, como todo pai sabe, elas vão surgir.”
- Não tenha medo de pedir ajuda: “Se você tiver a sorte de contar com um parente ou amigo de confiança disposto a ajudar com os cuidados infantis, considere seriamente essa ajuda. É uma grande vantagem. Se não, saiba que existem muitas organizações cujo objetivo é ajudar famílias em dificuldades. Pesquisar por ‘ajuda financeira para pais na minha área’ pode ser um bom ponto de partida.”
- Lembre-se, mais barato nem sempre é melhor: “Embora você queira manter os custos baixos, essa não é a consideração mais importante ao procurar cuidados infantis. Colocar seu filho em um local onde ele esteja seguro e bem cuidado é fundamental. Encontrar esse lugar pode custar um pouco mais, mas a tranquilidade que vem com isso será inestimável.”
Fonte: News 6