Chamado oficialmente de incêndio 344, o fogo começou na terça-feira (18) e já alcançou 24.000 acres, de acordo com o Serviço Florestal da Flórida. Até a tarde de quinta-feira, estava cerca de 30% controlado.
O incêndio no sudoeste de Miami-Dade levou ao fechamento de estradas, relatos assustadores de pessoas fugindo e uma resposta intensificada dos bombeiros, entrando no quarto dia de combate.
Na sexta-feira (21), um alerta de condições meteorológicas para incêndios será emitido das 10h até o final da tarde, com uma mudança na direção do vento, o que fará com que a estratégia dos bombeiros também mude, com mais recursos sendo direcionados para controlar as chamas.
“Os ventos estavam vindo do sul, sudoeste e sudeste, agora estão mudando para o norte, o que vai alterar a direção do fogo”, explicou Ludi Bond, do Serviço Florestal da Flórida.
Esses ventos também afetam a dispersão de fumaça e cinzas, e a prioridade segue sendo manter as chamas longe de estruturas, comunidades e da Homestead-Miami Speedway, onde milhares de pessoas estarão neste fim de semana para a série NASCAR.
"Recebemos novos recursos hoje. O Serviço Florestal da Flórida ordenou duas novas equipes de combate, que chegaram hoje e estarão no local na sexta-feira", afirmou Bond.
A U.S. 1 será aberta e fechada intermitentemente devido às operações de combate ao fogo, segundo os oficiais.
Até quinta-feira, não havia relatos de vítimas. A área afetada pelo fogo é predominantemente rural e não há estruturas ameaçadas.
Devido à baixa umidade, falta de chuva e ventos fortes, foi emitido um alerta de clima para incêndio, o que significa que "qualquer fogo que se desenvolva pode se espalhar rapidamente. Queima ao ar livre não é recomendada", afirmou o Serviço Nacional de Meteorologia. Isso significa que os bombeiros terão que enfrentar condições desfavoráveis ao trabalhar para conter o incêndio.
O Miami-Dade Fire Rescue está trabalhando junto com o Serviço Florestal da Flórida para combater o incêndio. As equipes estão no chão e no ar, trabalhando sem parar. A operação aérea tem sido crucial, já que algumas áreas não podem ser acessadas por terra. Helicópteros estão sendo usados para lançar água nos pontos críticos, e drones estão sendo desaconselhados para não interferirem nas operações.
Fonte: NBC